Transição energética
Você sabia que o Brasil conta com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo? Com condições técnicas e econômicas, o país está pronto para liderar a transição energética para uma economia de baixo carbono a custos competitivos.
Estamos trilhando o caminho para uma transição energética justa e inclusiva, alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7. Continue nos acompanhando e descubra quais avanços estão sendo feitos rumo a essa transformação!
O que é transição energética?
A transição energética é um movimento que visa transformar a maneira como geramos e consumimos energia, trocando fontes poluentes por alternativas sustentáveis, como a solar e a eólica. Essa mudança é essencial para minimizar impactos ambientais e construir um futuro mais verde.
Essa não é uma ideia distante, afinal, a transformação já está em curso. Estamos aqui para conscientizar e engajar toda a população nesse processo. Para isso, incentivamos o avanço de novas tecnologias, a implementação de regulamentos e, principalmente, o acesso à informação. Vamos juntos acelerar essa mudança!
Desafios da transição energética
Ainda são muitos os desafios da transição energética. Isso porque o modelo do setor elétrico atual é desenvolvido para suportar as fontes de energia tradicionais. Dessa forma, são necessários investimentos massivos para modernizar toda a cadeia de produção.
Além disso, a transição energética essencialmente depende de políticas públicas, com regulamentações adequadas e uma distribuição de recursos mais justa. Temos uma conta de energia alta e um serviço ineficiente. Isso, certamente, precisa ser revisto.
Energia elétrica para todos
Como defensores dos direitos dos consumidores, lutamos para democratizar o acesso à energia. Por isso, a transição energética no Brasil também deve incluir a rápida implantação do serviço em áreas ainda não atendidas, visando combater a pobreza energética.
Um exemplo nesse sentido é o Programa Luz para Todos, que, dentre os seus objetivos, busca levar energia limpa e renovável a comunidades em áreas remotas da Amazônia Legal.
Utilizando sistemas de geração descentralizados de fontes de energia renováveis, é fundamental que a iniciativa garanta energia suficiente para o atendimento das demandas das comunidades.
Redução do uso de diesel nos sistemas isolados
Nos sistemas isolados, localizados principalmente na região Norte do Brasil, o diesel ainda domina a produção de energia elétrica. Isso é prejudicial não só para o bolso dos consumidores, mas também para o meio ambiente local. Além disso, a queima do diesel contribui para o aquecimento global.
Os custos e os danos socioambientais podem ser reduzidos com a substituição desses sistemas por fontes renováveis ou com a adaptação para funcionarem com combustíveis limpos (biodiesel, por exemplo). A eficiência é outro ponto que demanda melhoria: usar menos combustível para a produção da mesma quantidade de energia.
Mais energia solar
A transição energética também prevê o uso de energia solar. Por meio dela, o Brasil conseguirá manter a sua matriz energética limpa, além de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa.
Essa alternativa econômica e sustentável pode ser obtida com o uso de painéis fotovoltaicos, instalados em telhados, ou por grandes usinas. Em ambos os casos, a expansão dessa fonte sustentável deve ser feita sem subsídios desnecessários.
A fonte solar oferece a possibilidade de descentralizar a geração de energia, com a oferta próxima dos pontos de consumo. A descentralização, realizada a partir de uma variedade de fontes (flexíveis e intermitentes), representa uma alternativa à atual estrutura do setor elétrico.
Desativação das usinas de carvão
O carvão mineral é o combustível fóssil que mais contribui para o efeito estufa, e sua presença na matriz energética brasileira vai na contramão das tendências globais. Contudo, o governo insiste em seguir esse caminho, planejando a modernização do parque térmico a carvão, com custos pagos pelos consumidores.
Para mudar esse cenário, o Brasil precisa abraçar uma transição justa, trocando as usinas a carvão por fontes renováveis. Em vez de manter os subsídios para o carvão, que tal redirecionar esses recursos?
Uma estratégia mais ecológica e rentável seria investir em planos de apoio aos trabalhadores impactados, programas de recuperação ambiental, na diminuição da queima de combustíveis fósseis e até mesmo na redução das tarifas. É hora de dar um passo rumo a um futuro mais sustentável!
Saiba mais sobre a transição energética com a ajuda do Idec!
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