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Meio ambiente

Meio ambiente

Produção de energia

Todas as formas de produção de energia elétrica têm impactos ambientais. Esses impactos podem afetar diversos aspectos da natureza e ter diferentes graus de intensidade. Usinas a carvão mineral, por exemplo, produzem gases de efeito estufa, além de poluentes como óxidos de enxofre e de nitrogênio, prejudiciais à saúde humana, entre outros. A mineração do carvão também contamina a água dos locais em que é feita.

Usinas solares, por sua vez, não geram poluentes em sua operação, mas podem ocupar grandes áreas (exigindo a retirada da vegetação) e dependem de materiais cuja produção tem alto impacto ambiental.

O quadro a seguir resume os principais impactos das diversas fontes de energia elétrica usadas no país.

Impactos ambientais potenciais mais significativos das fontes de energia elétrica

* Incluem óxidos de enxofre e de nitrogênio, prejudiciais à saúde humana e aos ecossistemas em geral.
** Incluem as seguintes possibilidades: solar: durante a produção das placas de silício; nuclear: em caso de acidentes; diesel: em caso de vazamentos; biomassa: resíduos das atividades agroindustriais.
*** Impactos ambientais da biomassa estão ligados principalmente à monocultura.

A legislação brasileira exige que parte desses impactos sejam evitados ou compensados na instalação dos projetos ou durante sua operação. Essas medidas incluem, por exemplo, a eliminação dos reservatórios nas hidrelétricas e exigências de compensações ambientais para que os projetos possam ser implantados. Usinas nucleares, por sua vez, devem seguir rígidos protocolos para funcionamento.

Mesmo assim, parte significativa dos impactos ambientais ainda ocorre. Por isso, o Idec trabalha em diferentes frentes para defender a adoção das fontes que causem menos danos ao meio ambiente e pela difusão de informações para esclarecimentos dos consumidores sobre tais danos e a importância de se evitar o desperdício de energia.

 

Descarte correto de equipamentos eletrônicos

Equipamentos eletrônicos, incluindo eletrodomésticos, pilhas e baterias, são compostos de inúmeros materiais, como plástico e metais. Seu descarte na natureza, em lixões ou aterros sanitários não só pode provocar problemas ambientais, como impossibilita o aproveitamento dos materiais por meio da reciclagem. Por isso, ao final de sua vida útil, esses equipamentos devem ser entregues em locais que providenciem a reciclagem dos componentes, reduzindo o impacto ambiental do descarte inadequado de tais materiais. 

 

Emenda de Kigali

Alguns gases usados nos sistemas de refrigeração de ares-condicionados, geladeiras e freezers vendidos no Brasil contribuem muito para o efeito estufa. Felizmente, já existem substâncias amigáveis ao meio ambiente que podem ser usadas pela indústria na produção desses equipamentos. O problema é que, diferentemente de vários outros países, o Brasil ainda não conta com uma determinação legal nesse sentido. 

Para mudar essa realidade, o governo brasileiro precisa ratificar a Emenda de Kigali. Em vigor em mais de 120 países, a Emenda inclui os hidrofluorcarbonos (HFCs) na lista de substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal, tratado internacional que objetiva o controle das substâncias que depletam a camada de ozônio, transformando-o também, na prática, num tratado contra as mudanças do clima. Os HFCs são usados como fluidos refrigerantes em equipamentos de refrigeração e condicionadores de ar em substituição a gases banidos pelo Protocolo de Montreal devido ao impacto na Camada de Ozônio (HCFCs).

O problema é que, embora não causem danos à camada de ozônio, os HFCs têm elevado potencial de efeito estufa (em alguns casos, duas mil vezes maior que o impacto do gás carbônico), razão pela qual foram objeto de controle por parte da Emenda de Kigali. Diante da gravidade disso, o Idec trabalha em defesa da ratificação da Emenda pelas diferentes instâncias do governo brasileiro. 

Além de reduzir o impacto ambiental dos equipamentos, a mudança vai melhorar a eficiência energética dos eletrodomésticos usados pelos brasileiros e gerar empregos no país. Assine manifesto em favor da Emenda de Kigali!

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