O Idec realizou uma pesquisa com 74 produtos, entre artigos alimentícios e de higiene pessoal, para verificar se havia maquiagem nos produtos, ou seja, se a quantidade original do produto foi reduzida sem que o consumidor fosse devidamente informado. Dos itens avaliados, 13 tiveram seu conteúdo ainda mais reduzido do que constatou a avaliação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor.
Na nova etapa das pesquisa sobre merchandising, o Idec procurou verificar como os consumidores são tratados quando desejam exercer seu direito de arrependimento. Para realizar a pesquisa, o Instituto comprou sete produtos diferentes anunciados nos programas de televisão. O resultado mostrou que todas as empresas insistem muito para que o consumidor mantenha a compra e algumas demoraram muito para devolver o dinheiro pago.
O Idec testou o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) de 27 empresas que fabricam produtos de higiene pessoal. A conclusão não é nem um pouco animadora. O resultado do teste mostra que na maioria das vezes o consumidor recebe um atendimento superficial. Em alguns casos, a resposta do atendente contradizia o rótulo do produto.
Para avaliar as vantagens e desvantagens do consumo dos produtos rotulados como “rico em fibras”, o Idec fez um teste com dez fabricantes distintos. Um deles era sem a adição de fibras, usado como referência. A pesquisa concluiu que os produtos com a adição de fibras não trazem vantagens econômicas ou nutricionais aos consumidores.
O Idec pesquisou as práticas tarifárias no setor de saneamento de catorze empresas: cinco estaduais, quatro departamentos municipais e cinco prestadoras privadas. Foi constatado um cenário totalmente prejudicial ao consumidor: percentuais de reajustes acima da inflação, às vezes abusivos, periodicidade irregular de aumentos e cobrança de taxa mínima.
Pesquisar preços e optar pelos genéricos pode fazer uma grande diferença no bolso do consumidor. O Idec realizou uma pesquisa que comprovou esse fato. Foram comparados preços de remédios para hipertensão e diabetes. O resultado revelou diferenças de até 565% nos preços da unidade dos produtos com o mesmo princípio ativo, entre medicamentos de referência, genéricos e similares.
Pesquisa do Idec mostrou que as empresas e consumidores apenas começaram a formular suas políticas de reciclagem de eletrônicos, como TV, celular e computador. Os padrões são diferentes no Brasil e no exterior. Isso faz com que os SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor) não informem corretamente ao consumidor como ele pode descartar seus aparelhos obsoletos.
Pesquisa do Idec constata que as operadoras de telefonia informam errado sobre a portabilidade numérica, dificultando a escolha do consumidor. O Idec pesquisou as principais empresas que atuam em São Paulo - Claro, Vivo, TIM, Oi, Telefônica e NET. Todas deram pelo menos uma informação errada. Entre elas, destaca-se a de que não se pode desistir da portabilidade, por exemplo.
Uma pesquisa do Idec detectou que o SAC das empresas alimentícias é adequado na maior parte das situações. No entanto, há falhas que devem ser corrigidas, para ampliar o acesso e a garantia do consumidor. Avaliamos as empresas Bunge, Cargill, Coca-Cola, Kraft, Masterfoods, Nestlé, Pepsico, Perdigão, Sadia e Unilever. Nenhuma empresa obteve a pontuação máxima, conforme os dispositivos do decreto.
