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Após pressão do Idec e de outras organizações, deputados da comissão especial da Câmara que discute as mudanças da Lei de Planos de Saúde adiaram a votação do projeto que estava marcada para hoje (08). Uma nova reunião foi agendada para 29 de novembro.
Segundo membros da comissão, a proposta é muito complexa para ser analisada em apenas 20 dias - período definido pelo relator do projeto, deputado Rogério Marinho - e sua suspensão era imprescindível.
A advogada e pesquisadora do Instituto Ana Carolina Navarrete diz que o adiamento é um alívio para os consumidores. “O projeto de lei que tramita na Câmara é uma afronta aos direitos dos usuários de planos de saúde e tem como grande objetivo beneficiar as operadoras. O seu adiamento é uma conquista nossa e de todos os consumidores que pressionaram os deputados”, afirma Navarrete.
O Idec continua acompanhando a tramitação da proposta e pressionando para sua rejeição.
Contra retrocessos
Desde 20 de outubro, o Instituto mantém uma campanha que pede a rejeição da nova lei. Para a organização, as propostas apresentadas têm impacto negativo para os consumidores.
Entre as mudanças mais críticas estão: liberação de reajustes para os idosos após os 60 anos, hoje proibido pelo Estatuto do Idoso; restrição de coberturas e de acesso à Justiça pelos usuários.
O Idec também alerta que o relatório beneficia as operadoras com multas mais brandas e retirando sua responsabilidade em caso de erro médico.