Bloco Associe-se

Associe-se ao Idec

Coronavírus: informações importantes para a sua saúde

O que é essa doença? Podemos nos prevenir? Como ficam os atendimentos aos casos do Brasil? E as outras doenças e retirada de medicamentos? Reunimos abaixo algumas das nossas principais orientações.

separador

Atualizado: 

13/08/2020
Foto: iStock
Foto: iStock

 

Especial Pandemia de Coronavírus

ESPECIAL PANDEMIA DE CORONAVÍRUS:
Informação segura para sua saúde e para seus direitos

Baixe Agora

 

O surto do novo coronavírus começou a chamar atenção do mundo no fim de 2019. Em 31 de dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta sobre a misteriosa doença que atingia a cidade chinesa de Wuhan. A escalada de contaminação assustou o mundo quando diversos países começaram a confirmar casos e registrar mortes. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) e, em 11 de março, Pandemia. 

Veja também:

No Brasil, os casos começaram a aparecer no fim de fevereiro e a partir de março houve grande aumento diário de notificações. No fim do mês, após pedido do Governo Federal, deputados e senadores aprovaram a decretação de situação de calamidade pública. A medida permite que o governo aumente gastos públicos para lidar com o surto, sem precisar cumprir a meta fiscal prevista no Orçamento. 

Mas afinal, o que é essa doença? Podemos nos prevenir? Como ficam os atendimentos aos casos do Brasil? E as outras doenças e retirada de medicamentos? Reunimos abaixo algumas das nossas principais orientações, incluindo informações checadas com o Ministério da Saúde:

O que é o coronavírus?

Coronavírus é o nome dado a um grupo de vírus pertencentes à mesma família, a Coronaviridae, que causa infecções respiratórias que podem ser leves ou bastante graves, dependendo do tipo do vírus.

O mais novo coronavírus foi descoberto em 21/12/2019 na China e recebeu o nome de Sars-CoV-2. O nome dado à doença que o “novo coronavírus” provoca é chamada de Covid-19.

Quais os sintomas?

Os sintomas da Covid-19 são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. São comuns o aparecimento de febre, tosse e dificuldade para respirar. 

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. 

No entanto, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença. 

Qual a diferença entre gripe e coronavírus?

No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo coronavírus em comparação com os demais vírus que causam doenças respiratórias. Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local.

Estou com sintomas de gripe. O que devo fazer?

É preciso considerar e diferenciar cada caso.

Se você está com sintomas leves, como tosse, fique em casa por 14 dias e siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar.  

Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo acompanhados no âmbito dos postos de saúde e instituídas medidas de precaução domiciliar.

Só procure um hospital de referência se estiver com febre e falta de ar.

Como o novo coronavírus foi descoberto?

Em 29 de dezembro de 2019, um hospital em Wuhan comunicou que quatro pessoas que haviam trabalhado no Mercado de Frutos do Mar de Huanan, que vende aves vivas, produtos aquáticos e vários tipos de animais selvagens ao público, foram internados com quadro grave de pneumonia. 

Após esse alerta, o Centro de Controle de Doenças (CDC-China) e os epidemiologistas de campo da China (FETP-China) encontraram outros pacientes que também tinham alguma relação com o mercado e, em 30 de dezembro, as autoridades de saúde da província de Hubei notificaram os órgão de saúde do país. Um dia depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença.

O que é pandemia?

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia para o Covid-19, infecção causada pelo coronavírus, na quarta-feira, 11 de março. Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. É um termo usado com mais frequência em referência à gripe e, geralmente, indica que uma epidemia se espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Como se transmite o coronavírus?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Contudo, as investigações sobre as formas de transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento.

Por que os idosos e pessoas com doenças crônicas são as pessoas mais vulneráveis? Quais doenças crônicas entram nessa categoria? No caso dos idosos, seria a partir de 60 anos ou outra idade?

Porque essas pessoas têm a imunidade mais baixa. Os dados mundiais da doença levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que os idosos acima de 70 anos e pessoas com doenças crônicas são o público que apresentou as formas graves da doença necessitando de internação. Algumas das doenças crônicas são: diabetes, hipertensão, doentes renais crônicos, doenças cardíacas e respiratórias, por exemplo.

Como se prevenir?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de ingerir alimentos, após utilizar transportes públicos, visitar locais com grande fluxo de pessoas, como mercados, shopping, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias. Se não houver água e sabonete, usar álcool em gel a 70%.
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos e outros utensílios. 
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com os braços (e não com as mãos) ou com um lenço de papel (descartar após uso).
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.  Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
  • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Evite circulação desnecessária. 
  • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
  • Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física em casa.

 

Como lavar as mãos com água e sabão? E como higienizar as mãos com álcool gel?

Aprenda a maneira correta de higienizar as mãos no youtube do Ministério da Saúde https://www.youtube.com/watch?v=2h8vc-voPNQ 

Qual a forma recomendada de tossir e espirrar?

Aprenda a forma correta de tossir e espirrar, etiquetas de higiene, no youtube do Ministério da Saúde https://www.youtube.com/watch?v=bUEQrefXzjI 

Que tipo de cuidados específicos são recomendados a idosos e pacientes de doenças crônicas?

Pessoas acima dos 60 anos e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares não devem viajar e nem frequentar cinemas, shopping, shows e outros locais com aglomerações. A orientação é FICAR EM CASA. 

Caso utilize medicamento de uso contínuo, procure seu médico ou peça para algum familiar ir até o posto de saúde para buscar uma receita com validade ampliada, principalmente no período de outono e inverno. Isso reduz o trânsito desnecessário nos postos de saúde e farmácias. 

Mais informações sobre o uso de medicamentos pode ser obtida aqui.

Tem algum risco em andar de táxi, metrô, trem e ônibus?

Se puder, evite horário de pico, tente manter uma distância segura de uma pessoa para outra e redobre os cuidados com a higiene.

O que o Brasil tem feito em relação ao novo coronavírus?

Desde 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) está aprimorando suas capacidades de responder às emergências por síndromes respiratórias, dispondo de planos, protocolos, procedimentos e guias para identificação, monitoramento e resposta às emergências em saúde pública.

Em 22 de janeiro de 2020, foi ativado o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para o novo Coronavírus (COE-nCoV). Dentre os planos necessários para o enfrentamento desta emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde elaborou o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (Covid19), com três níveis de emergência (Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde Pública), e o objetivo de conter a transmissão da doença e o aparecimento de casos graves e óbitos ocasionados pelo novo coronavírus.

Nesse plano são recomendadas ações de vigilância, de suporte laboratorial, de medidas de controle de infecção, de assistência farmacêutica, e de controle em pontos de entrada (como portos, aeroportos e passagens de fronteiras). Nos fim de março, pareceu haver uma falta de concordância entre Presidência da República, Ministério da Saúde, e governos locais sobre qual seria a melhor forma de conter os avanços do novo coronavírus no Brasil. Os principais argumentos se dividem em duas grandes posições.

Uma, amparada no aprendizado que as experiências de países como China, Coréia do Sul e Itália proporcionaram, e respaldada por técnicos, médicos, virólogos e epidemiologistas, que aponta para a necessidade de se serem adotadas medidas de restrição ao convívio social, com vistas a reduzir a velocidade de propagação do vírus. Isso porque, apesar de ter baixa letalidade, o novo coronavírus contamina facilmente e gera necessidade de entubamento e internação em um percentual elevado, que poucos sistemas de saúde no mundo hoje são capazes de atender, retirando leitos de internação e UTI para tratamento de outras doenças graves. Por contaminar facilmente, muitos profissionais de saúde se infectam, passando a não poder trabalhar. Assim, o sistema de saúde perde braços e fica sobrecarregado, passando a não ter condições de atender as pessoas.

Assim, como forma de reduzir a pressão sobre os serviços de saúde, seria necessário que Estados e Municípios reduzissem a circulação de pessoas, desacelerando a contaminação a ponto de o sistema de saúde brasileiro conseguir suportar a demanda.

De outro lado, a preocupação econômica que o isolamento social pode provocar pela redução da produção, do comércio e do consumo, fundamenta a posição de que medidas de restrição deveriam ser tomadas de maneira cirúrgica, aplicando-se apenas a idosos e imunossuprimidos. Contudo, medidas de isolamento vertical, parcial, tem aplicabilidade restrita ou são inaplicáveis em diversas realidades brasileiras, como aquelas que vemos nas favelas e comunidades empobrecidas, em que não é possível separar idosos e membros portadores de doenças crônicas dos demais familiares. 

Ambas trazem pontos importantes, que chamam a atenção para a necessidade de medidas econômicas que garantam emprego e renda, possibilitando que os mais pobres possam fazer o isolamento social sem comprometer sua subsistência. 

Quais são as recomendações para o uso de máscaras e álcool em gel?

Segundo recomendação da OMS, a utilização de máscaras é indicada apenas para pessoas que estejam com sintomas respiratórios, com a suspeita de infecção ou sejam profissionais de saúde.  Para pessoas saudáveis, use máscara somente se estiver cuidando de uma pessoa com doenças respiratórias. As máscaras são eficazes somente quando usadas em combinação com a limpeza frequente das mãos com água e sabão ou higienizadas com álcool em gel 70%. Antes e colocá-la, lave as mãos. Após usar a máscara, descarte-a em lixo separado, que possa ser descartado sem contato, e lave as mãos.

O uso racional das máscaras é importante para que elas não faltem para quem mais precisa. Já o álcool em gel a 70% pode ser um bom aliado na falta de água e sabão, mas ele não precisa ser estocado.

Devo ou não usar o Ibuprofeno para tratar os sintomas da Covid-19?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e algumas Autoridades Reguladoras como a Agência de Medicamentos Européia (EMA), o Sistema de Saúde do Reino Unido (NHS) e as agências de medicamentos da Espanha e Irlanda se manifestaram no sentido de não haver no momento evidência que permita afirmar que o uso de ibuprofeno agrava a infecção por Covid-19.

Assim, a recomendação geral é de que pessoas com a Covid-19 que já estejam em tratamento com o ibuprofeno não suspendam o tratamento. Para as que ainda não iniciaram nenhum tratamento medicamentoso, deve ser priorizado o uso do paracetamol para tratar os sintomas. Saiba mais sobre medicamento aqui!

Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro) . Todos os laboratórios públicos dos estados e do Distrito Federal estão capacitados para a realização do teste, de acordo com as orientações do  Ministério da Saúde. 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o teste para coronavírus no Rol de Procedimentos obrigatórios para beneficiários de planos de saúde. Saiba mais sobre testes aqui.

Quem pode fazer o teste de coronavírus?

 O teste é realizado após avaliação clínica do médico e a pedido dele. O teste não muda a conduta clínica. Se você está com algum sintoma mas não está se sentindo mal (dificuldade para respirar, por exemplo), o melhor a fazer é ficar em casa por 14 dias a partir do início dos sintomas. Só vá a uma unidade de saúde se você realmente precisar, pois estará expondo as outras pessoas.

 Todos os 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) do país estarão aptos a realizarem a testagem para o coronavírus, como parte do esforço do Ministério da Saúde no enfrentamento da doença. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o teste para coronavírus no Rol de Procedimentos obrigatórios para beneficiários de planos de saúde.

Qualquer hospital pode receber paciente com coronavírus?

 Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso. Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo acompanhados pelos postos de saúde e instituídas medidas de precaução domiciliar. Porém, é necessário avaliar cada caso.

Como é definido um caso suspeito de coronavírus?

 Pessoa que apresente febre e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) 

Como é confirmado um caso de coronavírus?

  •  Laboratorial:

Caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR em tempo real, pelo protocolo Charité.

  • Clínico-Epidemiológico:

Caso suspeito ou provável com histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente por Covid-19, que apresente febre ou pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.

Vou viajar para um local com casos de coronavírus (Covid-19). O que faço?

  • Avalie a necessidade real da viagem e adie, se possível. O Idec tem modelos de carta para solicitar o cancelamento da sua viagem aqui.
  • Se for inevitável, previna-se e siga as orientações das autoridades de saúde do local.

Voltei de viagem doméstica (nacional). O que faço?

  • Fique atento à sua condição de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias.
  • Reforce os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão.
  • Caso apresente os sintomas de gripe, siga as orientações do MS para isolamento domiciliar.  

Voltei de viagem internacional. O que faço?

  • Recomenda-se isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas. 
  • Reforce os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão.
  • Caso apresente os sintomas de gripe, siga as orientações do MS para isolamento domiciliar.

Como fazer o isolamento domiciliar?

A distância mínima entre o paciente e os demais moradores é de 1 metro e meio.No quarto usado para isolamento, mantenha a janela aberta, a porta fechada e limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária. Os móveis da casa precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%. Caso não seja possível manter a pessoa em um quarto sozinho,  tente manter ela o mais afastado possível e mantendo os demais cuidados.

Em isolamento domiciliar, quais itens precisam ser separados?

  • Lixo produzido pelo paciente
  • Toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos usados pelo paciente
  • Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados

Em isolamento domiciliar, quais devem ser as condutas para a pessoa contaminada?

  • Utilize máscara o tempo todo
  • Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção cobrindo a boca e o nariz o tempo todo
  • Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabonete e sempre limpe o vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente

Em isolamento domiciliar, quais devem ser as condutas dos demais moradores?

Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores também ficam em isolamento por 14 dias. Caso outro familiar da casa também inicie os sintomas leve, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade de respirar, ele deve procurar orientação médica.


FAKE OU VERDADE

Vacina da gripe pode prevenir coronavírus? 

A vacina contra gripe não protege contra o coronavírus (Covid-19), mas ajuda na prevenção de outros vírus respiratórios. Estar com a saúde em dia ajudará a população mais vulnerável e facilitará um eventual diagnóstico do coronavírus.

Chá de erva doce, de abacate com hortelã, alho, cal, fígado de boi, remédio para HIV, coco seco, vitamina D, protegem contra coronavírus? 

Até o momento, não há nenhum alimento, medicamento específico, infusão ou vacina que possa prevenir ou curar de forma 'mágica'  a infecção pelo coronavírus. 

O tratamento feito com medicamentos evita o agravamento da doença e reduz o desconforto. No entanto, não há um medicamento para matar o vírus.

Animais também podem ser infectados? Como sei que o meu animal de estimação está contaminado? Qual o tratamento para o animal? 

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento. O contágio de animais e suas consequências ainda não são uma unanimidade entre os especialistas.

Água ou chá quente matam o coronavírus? 

A temperatura do corpo humano é de pelo menos 36°C, assim, beber água a uma temperatura de 26 a 27 °C não traz benefício algum em relação à prevenção ou eliminação do Coronavírus (Covid-19), uma vez que no corpo humano o vírus tolera temperatura de pelo menos 36°C. 

Naguilé e dispositivos eletrônicos para fumar podem transmitir coronavírus?

No uso do narguilé, é comum o compartilhamento das piteiras, expondo os usuários ao risco de contaminação e transmissão de várias doenças infectocontagiosas, entre elas, o coronavírus. Isso também acontece quando um dispositivo eletrônico para fumar é utilizado por mais de uma pessoa. 

E por serem derivados de tabaco, o narguilé e os dispositivos eletrônicos para fumar são prejudiciais à saúde pulmonar, e seu consumo aumenta o risco para desenvolvimento de sintomas mais graves da covid-19.

Fumantes correm mais riscos de ter complicações?

O consumo do tabaco é prejudicial à saúde pulmonar, sendo a principal causa de câncer de pulmão e importante fator de risco para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumonia, crises de asma em adultos, tuberculose entre outras doenças. Devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da covid-19. 

Fiquem atentos! Todos os produtos derivados do tabaco (cigarro, narguilé, dispositivos eletrônicos para fumar, charuto, etc.) são nocivos.