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Chega ao fim a COP 28 e com participação ativa do Idec. O Instituto esteve presente durante toda a Conferência, que ocorreu em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023. Foram várias ações realizadas, inclusive o lançamento do estudo: “Financiamento da Cadeia da Carne: instrumentos regulatórios e o meio ambiente”, que ocorreu na segunda-feira (11).
No último final de semana do encontro, o Idec também levou a perspectiva das pessoas consumidoras em mesa sobre sistemas alimentares e mudanças climáticas. “Foi um debate muito importante. Conseguimos mostrar a relação entre a indústria dos ultraprocessados e os problemas socioambientais que estamos enfrentando”, afirma a analista de advocacy do Idec, Elisa Premazzi.
Durante a COP, o Instituto aproveitou para dialogar com ministros e deputados. “Tivemos encontros essenciais para a defesa de consumidores e consumidoras. Conversamos com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Mario Macedo, e nos apresentamos como membros do Conselho Nacional dos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável). Pedimos apoio ao senador Randolfe Rodrigues (AP) para colocar em discussão no Congresso pautas em prol das pessoas consumidoras. Também falamos com o senador Humberto Costa (PE) sobre o projeto de lei que trata sobre alimentação nas escolas do Recife e a rotulagem de alimentos e pedimos o apoio do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, para o veto ao Pacote do Veneno”, analisa Premazzi.
O pedido de veto também foi entregue ao presidente Lula. “Foi um momento muito importante para toda a sociedade brasileira. Em conjunto com as organizações que fazem parte da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, nós conseguimos entregar um manifesto ao Lula e também à primeira-dama Janja. Esse documento contribuiu para uma série de manifestações de outras pessoas, organizações e até mesmo dentro do governo a favor do veto”, confirma a especialista do Programa de Consumo Sustentável do Idec, Julia Catão Dias.
O Idec volta da Conferência com a cobrança necessária ao Governo Federal para garantir que o país respeite os acordos para combater o aquecimento do planeta e seus efeitos “O Brasil chegou como uma das lideranças no combate às mudanças climáticas, com entregas de redução de desmatamento, destaque entre os países em relação à energia renovável e a promessa de pressionar pela manutenção do limite de 1,5°C de aquecimento global. Porém, também sai fragilizado por conta do avanço na exploração de petróleo, com o anúncio da entrada na OPEP+ (extensão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e os leilões de mais de 600 blocos de petróleo”, conclui a analista de advocacy.
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