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COP 27: Idec solidifica atuação na área ambiental durante o evento

Instituto participou de várias ações no encontro realizado pela ONU

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Atualizado: 

22/11/2022

Por mais um ano, o Idec se destaca na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27. O evento deste ano foi realizado no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro de 2022.

A delegação do Instituto contou com três coordenadores de programas: Janine Coutinho, de Alimentação Saudável e Sustentável; Rafael Calabria, de Mobilidade; e Rafael Arantes, de Consumo Sustentável.

Durante todos os dias do evento o Idec esteve presente. A atuação variou entre participações em mesas, reuniões, negociações e também em assinaturas de cartas e manifestações.


O coordenador Rafael Calabria na mesa comandada pelo Idec

O coordenador Rafael Calabria na mesa comandada pelo Idec

Como foi a atuação do Idec na COP 27?

A delegação do Instituto colaborou ativamente em três mesas, sendo, inclusive, responsável pela organização de uma delas. Os temas discutidos foram relacionados a sistemas alimentares, no caso das participações de Coutinho e Arantes e, na mesa coordenada pelo Idec, sobre mobilidade urbana com Rafael Calabria.

De acordo com Rafael Arantes, é preciso enfrentar os desafios da emergência climática. “Através da diversidade temática dos programas em que o Idec atua, promovemos discussões em articulação com um amplo espectro de parceiros e temas. Um ponto central evidenciado na COP é que precisamos de mais ações e compromissos imediatos para enfrentar a emergência climática em suas causas estruturais. Nos colocaremos junto com os consumidores-cidadãos brasileiros para demandar práticas efetivas que avancem medidas superficiais e pontuais, de governos e empresas”, confirma o coordenador do Programa de Consumo Sustentável do Idec.




Rafael Arantes, coordenador do Programa de Consumo Sustentável do Idec, participou de diversas agendas na COP 27

Já a coordenadora Janine Coutinho afirma que a solução para o planeta não está em produtos ultraprocessados e sim no investimento em agroecologia. “Não queremos soluções falsas como os plant-based ou ‘carne do futuro’. Estes são produtos ultraprocessados, pois são compostos por uma variedade de ingredientes como isolados de proteínas e gorduras extraídos de soja ou ervilhas, aromatizantes e outros aditivos. As matérias primas têm origem na produção intensiva, transgênicos, com uso de agrotóxicos e poucas matrizes alimentares, com concentração da produção por grandes indústrias transnacionais. Queremos soluções reais pautadas nos conhecimentos dos povos tradicionais como atores com conhecimentos e práticas alinhadas com o uso sustentável da biodiversidade. Soluções pautadas na agroecologia, abordagem que otimiza as interações entre plantas, animais, seres humanos e meio ambiente, também levam em consideração aspectos sociais que precisam ser abordados em sistemas alimentares sustentáveis e saudáveis, uma vez que contribuem para a justiça social, soberania alimentar e a equidade de gênero e étnico-raciais”, explica.

Além da participação oficial, o Instituto também esteve em outras reuniões junto a membros e comunidades da sociedade civil, como na apresentação da Agenda 2045 e também na reunião com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

O Idec também cooperou em negociações e assinou a carta de prioridades para crianças na agenda climática.

O Instituto ainda participou da manifestação pela defesa dos direitos de ativistas ambientais, além de reuniões com demais organizações da sociedade civil do Brasil e de outros países.

Com essa atuação robusta, o Idec solidifica a sua colaboração em prol da defesa da agenda climática no Brasil e em todo o planeta e confirma a importância das relações de consumo com a sustentabilidade. Para conhecer mais sobre as atividades em prol da sustentabilidade realizadas pelo Idec, conheça a nossa Semana Sustentável 2022.

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