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Seja na televisão, no rádio, na internet ou até nas ruas você tem recebido abordagens das candidaturas à prefeitura da sua cidade. Pois chegou o momento de fazer valer, com o seu voto, o que você gostaria de ver acontecer. E aqui, vamos colocar luz sobre o tema do meio ambiente e, consequentemente, da alimentação, para te auxiliar em como fazer essa escolha e como cobrar quem você confiará seu voto.
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Em menos de um mês ocorrerão as eleições municipais para elegermos ocupantes da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, responsáveis por elaborar, implementar e avaliar as políticas públicas dos municípios pelos próximos quatro anos.
E a urgência da crise climática se coloca como prioridade para buscarmos representantes em compromisso com as causas de pessoas consumidoras, ou melhor, com as causas que a sociedade demanda, como o cuidado com o meio ambiente e a alimentação.
Não devemos considerar que política não se discute e afastar essas questões dos debates.
O período de eleições é uma ótima oportunidade para trazer ideias de como combater a fome, pensando que o direito à alimentação é algo bem diverso e envolve várias áreas.
Prefeitos e prefeitas são responsáveis pela administração municipal. Organizam demandas locais como: programas de assistência social, manutenção das ruas, coordenação da coleta de lixo, editais para contratação de alimentos da agricultura urbana para compor a alimentação escolar, além de outras responsabilidades específicas na educação, saúde, transporte e etc.
Prefeituras podem fazer bastante na criação de políticas públicas ou no desenvolvimento de programas que garantam o acesso à alimentação adequada e saudável.
Por isso, nós do Idec preparamos um manifesto pontuando o que é necessário que gestores adotem para garantir os direitos da pessoa consumidora nos municípios.
Dentro do eixo da alimentação saudável, as candidaturas devem adotar:
- O estímulo de legislações que garantam a oferta de alimentos saudáveis nas escolas, privilegiando a compra de produtos orgânicos, da agricultura familiar e local, e restringindo o comércio e a publicidade de produtos alimentícios ultraprocessados;
- A criação de legislação local para tornar obrigatória a oferta gratuita de água potável aos clientes de todos os estabelecimentos comerciais e espaços públicos, como parques e praças;
- O estabelecimento de estratégias de articulação entre o serviço de Vigilância Sanitária e o Procon municipal para qualificar o monitoramento da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL);
- A ampliação e a promoção de canais de conexão entre os produtores locais e as pessoas consumidoras e estratégias de abastecimento de alimentos adequados e saudáveis, especialmente nos territórios em situação mais vulnerável; e
- O incentivo à produção e à oferta de alimentos orgânicos e agroecológicos, livres de agrotóxicos.
Viu só como as eleições municipais são um momento essencial para determinar o futuro das cidades e comunidades?
Para que as propostas saiam do papel, é fundamental que a gente adote uma postura ativa de fiscalização e continue acompanhando e cobrando as ações dos candidatos eleitos após a vitória nas urnas.
Manter essa vigilância é vital para que as promessas de campanha se transformem em políticas públicas concretas e nós estamos aqui para isso também!
Como sociedade civil, temos uma função essencial na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável. Trabalhando juntos, podemos transformar nossas cidades e garantir um futuro melhor para todos e todas.
Entre com a gente nessa luta! Confira aqui no nosso especial “Eleições 2024” como cobrar e avaliar seu candidato, e nossas recomendações para outros eixos da sociedade, como consumo sustentável e meio ambiente e mobilidade urbana.
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LEIA
🏢 Qual o verdadeiro papel?
A reportagem discute como os municípios podem agir para melhorar a alimentação da população por meio de políticas públicas locais com soluções práticas que envolvem diversos setores, como educação, saúde e agricultura, impactando diretamente a qualidade de vida. O Joio e o Trigo
CONFIRA
🥘 A efetividade de políticas municipais
O conteúdo a seguir aborda como a alimentação escolar influencia diretamente a nutrição dos alunos e gera oportunidades econômicas para pequenos agricultores familiares. E como as políticas de alimentação escolar podem beneficiar a saúde infantil e fortalecer a agricultura local, criando um ciclo positivo de desenvolvimento. Nexo
PARTICIPE
📑 Tem alguma proposta?
O Governo Federal lançou o ‘Plano Clima’, uma iniciativa que busca, por meio de propostas colaborativas nas áreas da alimentação e meio ambiente, interligar a população e o Estado no combate às mudanças climáticas. Correio Braziliense
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Renato Barreto
Gerente de Políticas Públicas do Idec
Nós, enquanto organizações da sociedade civil, buscamos manter o debate vivo e garantir que a segurança alimentar e nutricional e a alimentação adequada e saudável sigam na agenda política e sejam incluídas nos planos de governo e, assim, contribuam de forma significativa para enfrentar a fome e promover o acesso a alimentos de qualidade nos municípios brasileiros.
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As laranjas nem sempre foram laranjas!
Docinha com um leve azedinho, e combina com tudo! Acredita-se que a laranja é consumida por povos orientais há mais de 4 mil anos, na região do sudeste asiático, especialmente entre o sul da China e a Índia. Ao longo do tempo, ela foi introduzida em várias partes do mundo, sendo trazida para o Ocidente pelas expedições portuguesas.
Outra curiosidade é que, ao contrário do que muitos pensam, as laranjas nem sempre eram laranjas! Antes de serem cultivadas em regiões de clima quente, elas eram verdes, como ainda são em países como o Vietnã e a Tailândia, onde o clima tropical mantém a casca verde mesmo quando o fruto está maduro.
Caule também é considerado legume
Se havia dúvidas ou você nunca havia pensado em qual classificação botânica se enquadra o palmito, pois saiba que ele é um legume. O palmito é colhido do interior do caule de algumas espécies de palmeiras, como a juçara, o açaí e a pupunha. É popularmente conhecido como o miolo da palmeira.
Dê preferência e verifique sempre se o palmito vendido na feira ou em potes é de pupunha. É o tipo mais comum e bastante sustentável, uma vez que possibilita um rápido plantio e replantio. Além disso, a palmeira da pupunha não morre ao ser cortada.
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Docinho de abacaxi com coco
Ele fica em ponto de enrolar sem adição de leite condensado e o melhor: com aproveitamento integral do abacaxi. Fica bem amarelinho e com bastante gosto da fruta. Vale a pena adotar a receita para as festas de aniversário.
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Torta de palmito
A clássica receita de torta de liquidificador com esse recheio que, a princípio, parece simples mas encanta pelo sabor. Preparo rápido de fazer e muito saboroso.
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Manteiga de malvavisco
Muita gente confunde o malvavisco com a vinagreira (Hibiscus sabdariffa) ,e apesar de serem muito parecidos, são espécies diferentes, mas ambos comestíveis. Assim como podem se tornar uma água saborizada, é possível implementar sabor à manteiga. Receita simples e bonita, que faz vista aos olhos e aproveita os melhores recursos que a natureza dá.
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Somos uma organização de consumidores independente e sem fins lucrativos que atua em defesa dos nossos direitos em diversas áreas relacionadas ao consumo. Seja pressionando autoridades, denunciando empresas ou trazendo informação útil às pessoas, lutamos também pelo nosso direito a uma alimentação adequada, saudável e sustentável.
Por isso, se você puder, associe-se ao Idec para contribuir com nosso trabalho e ainda conte com vantagens e conteúdos exclusivos para exigir seus direitos. Com R$ 15 já é possível fazer grande diferença!
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