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Hoje temos o especial de um alimento que é um xodó nordestino e está no coração da maioria dos brasileiros. Conseguem imaginar o que é? Sim, o cuscuz! Essa massa fofinha, cheirosa e muito saborosa ganha por aqui um especial com a história e as variações deste preparo!
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Ah, o cuscuz! Um preparo tão singelo mas repleto de significados, memórias e tradições.
Se você já ouviu falar do “couscous marroquino”, a semelhança com a nossa versão brasileira não é à toa.
Digamos que a receita africana cruzou o Oceano Atlântico e por aqui segue viva e muito próxima da formulação original.
Mas foi o povo berbere, que habitava a região de Magrebe, no Norte e no Noroeste da África, quem deu início a essa prática ao preparar grãos com água. Eram usados: semolina, arroz, farinha de trigo e sorgo, que tinham uma textura granulada ao ser consumidos.
Alguns dos hábitos de consumo desse povo se tornaram populares na Europa após eles invadirem a Península Ibérica, região composta por Portugal e Espanha.
E foram os portugueses e posteriormente os africanos que trouxeram o hábito de comer “couscous” para o Brasil.
A palavra couscous é a versão francesa de “k'seksu”, criada pelos franceses que colonizaram a Argélia, e significa o som que o vapor na cuscuzeira emite durante o cozimento dos grãos.
Cuscuz não é só de milho
Inclusive, em várias regiões do Brasil são feitos preparos que podem ser chamados de cuscuz, mas que levam outros alimentos.
É o exemplo da versão paulista. Vai farinha de milho mais grossa, primeiro a massa cozinha na panela, e aí pode ser enformado e decorado com ervilhas, frango, ovo, peixes e o que mais quiser.
Já em Santa Catarina, a base é a mandioca, cozida no vapor com amendoim e especiarias.
Mas o cuscuz do povo maranhense é produzido com farinha ou flocos de arroz.
E se tem uma coisa em comum com todos esses “cuscuzes” feitos Brasil e mundo afora é que esse prato é símbolo de convivência e compartilhamento, fortalecendo laços de amizade e alianças familiares.
A história completa do cuscuz, pode ser conferida aqui. Tem muito mais curiosidades, fatos históricos e os preparos de outros estados brasileiros. Não deixe de conferir e compartilhar essa história para todo mundo!
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Rozélia Bezerra
Doutora em História da Educação com ênfase em higiene e professora convidada como Especialista internacional no Projeto ALIMENTARIA da Universidade de Coimbra
Falar de cuscuz, é falar das memórias da minha infância numa vila localizada na zona Agreste de Pernambuco. O cuscuz tem memória do odor da massa cozinhando e que impregnava a cozinha e a sala da casa que vivíamos, tem sabor de afeto. Eu morava com meu pai Raimundo e minha mãe Adelaide junto a 14 irmãos. O cuscuz era a comida servida no café da manhã e na janta.
Era feito por minha mãe, com um fubá, muito fino, e para dar uma liga, ela colocava um punhadinho de farinha de mandioca e sal. Depois de umedecido o fubá, era deixado em repouso, para a massa “inchar” e, só depois disso, podia ser colocada na cuscuzeira de barro para ser levada para cozinhar em um fogão à lenha ou na brasa. Depois, para comer, era umedecido com leite das vacas criadas em uma pequena fazenda de meu pai. O complemento era queijo coalho assado na brasa e, às vezes, tinha banana prata frita na manteiga com açúcar.
Arrematava um café torrado e moído na hora e, de quebra, coado em “coador de pano”. Por vezes, a gente comia um cuscuz doce, porque era ensopado na coalhada e, portanto, nós adoçávamos.
Ao longo da vida venho provando diversas variações do cuscuz e sempre encantada por todas. Afinal, cuscuz é vida!
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Doce e azedo ao mesmo tempo
Saborear uma amora colhida direto do pé - ou mesmo comprada na feira - reserva algumas experiências sensoriais. A primeira é no paladar, um sabor doce com um finalzinho azedo ao mesmo tempo. Em seguida, a diversão é em constatar a mão e a língua tingidos temporariamente pela fruta. Originária da China, a amora se adaptou muito bem ao Brasil e é encontrada mais em quintais.
Além de ser ótima para comer várias in natura, também são utilizadas na confecção de geleias e suco. Deve ser higienizada conforme os morangos. Mergulhe em solução com uma colher de água sanitária, enxague após 15 minutos e, se não for consumir imediatamente, seque bem e guarde as frutas intercaladas com papel toalha em um recipiente bem fechado. Consuma em até 5 dias ou, se preferir, congele-as para vitaminas, sucos e outros preparos.
Ela é o feijão ainda verde
Comprida, crocante e de diferentes tons de verde, a vagem macarrão (Phaseolus vulgaris) é também conhecida como feijão-vagem, porque ela é na verdade, a etapa ainda verde do feijão-comum.
Ela tem um sabor bem discreto o que a faz combinar com diversos preparos culinários. Fica uma delícia em sopas, saladas, salpicão, patês, na omelete, refogada com ovo e onde mais sua imaginação permitir. É uma leguminosa com boa durabilidade na geladeira, cerca de oito dias, mas tenha atenção para não perder o prazo para fazê-las e murcharem sem uso. Não ficam tão deliciosas para consumo após o congelamento, prefira consumir frescas.
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Conserva de amora
Essa receita segue a mesma base da conserva de legumes: vinagre, água, sal e açúcar. É isso e mais um punhado de amoras. O resultado é um preparo agridoce. Não lembra geleia, onde a fruta é cozida junto com o açúcar. É uma outra possibilidade de consumo muito particular e saborosa. E também serve como presente para pessoas queridas.
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Salada de vagem com grão-de-bico
Se você acha que a porção de vagem é muita, desdobre o alimento em vários preparos e você não achará que é muito, nem ele ficará perdido na geladeira. Uma parte vai refogada e a outra pode virar essa salada maravilhosa.
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Farofa de agrião
A farinha de mandioca combina com tudo, mas com agrião é um nível a mais. São tipos de crocantes diferentes e a picância do agrião se encontra com a suavidade da farinha. É um bom acompanhamento para diversas refeições, faça por aí.
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