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Campanha do Idec exige direito à informação sobre IH
Segundo divulgado pelo jornal Folha de São Paulo em 02/07/07, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou estudo no qual se constatou que medicamentos antibióticos estão perdendo o efeito devido ao seu uso excessivo e indiscriminado em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do país.
A gentamicina (um dos medicamentos mais usados para combater problemas gastrointestinais), foi ineficaz em 59% dos casos analisados. A oxacilina, utilizada para tratamento da pneumonia, não funcionou em 62% dos casos. E, no combate a infecções urinárias, em 70% dos casos a ceftriaxona, outro medicamento muito utilizado, não surtiu efeito.
Os resultados mostram o risco do uso indiscriminado de antibióticos, mas têm um outro viés: as UTIs estão se tornando ambientes contaminados por superbactérias, sujeitando os pacientes a infecções de tratamento mais demorado, de resultado dificultado e, até mesmo, inexistente.
O monitoramento de práticas de hospitais no que diz respeito ao controle de infecções hospitalares é uma incógnita no Brasil: muito hospitais não realizam essa análise e, dos que realizam, nem todos informam às autoridade públicas sanitárias. Pode-se entender, então, o porque do uso indiscriminado de antibióticos e a conseqüente criação de superbactérias. Ao cidadão, por sua vez, nenhuma informação é dada.
Preocupado com a questão, o Idec lançou a campanha "Exija informação sobre o controle de infecções hospitalares". Participe, exigindo maior transparência e respeito ao seu direito de cidadão à informação.