O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu adiar o julgamento dos planos Collor I e II que aconteceria nesta quinta-feira (12/4) em Brasília. Como também está ocorrendo a análise sobre a interrupção da gravidez de anecéfalos, o ministro Gilmar Mendes considerou que não haveria tempo suficiente para o julgamento dos planos econômicos. 

 

Quem pediu o adiamento foi o Banco Central, na  tentativa de convencer os ministros do Supremo sobre os riscos do pagamento de todos os poupadores lesados pela aplicação retroativa das regras dos planos econômicos. O STF, entretanto, não confirmou se o pedido foi levado em consideração para adiar o caso. 

 

Uma nova data do julgamento ainda não foi marcada. 

 

Idec em Brasília 

Para o julgamento, o Idec levou a petição que contou com mais 10 mil assinaturas de consumidores que querem justiça e desejam que os poupadores brasileiros tenham seu direito reconhecido. 

 

Apesar do adiamento, as pessoas estão mobilizadas em frente ao STF e a advogada do Idec, Maria Elisa Novaes, se reunirá com chefes de gabinete dos ministros para tentar marcar audiências sobre o caso. 

 

Com base em estudos dos balanços dos bancos, documentos disponibilizados pelo Banco Central e estudo da jurisprudência do STF, o Idec alega que os bancos podem e devem pagar os poupadores lesados, pois têm capacidade de pagamento e liquidez financeira suficiente para arcar com a quantia devida. Além disso, lucraram com as diferenças retidas sete vezes mais que o valor corrigido com que devem ressarcir todos os poupadores.

 

Os consumidores podem continuar divulgando e assinando a petição na página do Idec - STF: Faça justiça aos poupadores!
 

 

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