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Após campanha mundial, G20 reconhece necessidade de proteção ao consumidor financeiro

<p> <i>Em documento, l&iacute;deres se comprometem abordar a quest&atilde;o no pr&oacute;ximo encontro de c&uacute;pula do grupo</i></p>

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Atualizado: 

03/08/2011

Os líderes do G20 reconheceram a necessidade de abordar a proteção do consumidor financeiro em seu próximo encontro de Cúpula, que deve acontecer no fim de 2011. Um dos pontos elencados pelo grupo no Plano de Ação de Seul é "melhorar a proteção aos consumidores".

Entidades de vários países ligadas à Consumers International (CI), entre elas o Idec, que vinham fazendo campanha para que os interesses do consumidor nos serviços financeiros fosse incluída na pauta de discussões do encontro, comemoram a medida. "O compromisso é significativo, principalmente diante da agenda sobrecarregada do G20, que trata de múltiplos temas ligados ao sistema financeiro global", ressalta Lisa Gunn, coordenadora executiva do Idec.

Apesar desse passo importante, é fundamental que mais que constar do documento, a proteção ao consumidor nos serviços financeiros seja institucionalizada pelo G20. Para isso, é importante que o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), órgãos encarregados de levar informações sobre o tema para o G20, consultem as entidades de defesa do consumidor sobre o assunto.

Uma das maneiras de garantir a efetivação do compromisso é a adoção das medidas propostas pela CI, como a criação de um grupo de especialistas junto ao grupo para tratar de questões-chave, como a concorrência, por exemplo - sugestões que não foram abordadas no Plano de Ação de Seul.

O Idec e os demais membros da CI vão continuar acompanhando o tema e pressionando o G20 a adotar medidas eficazes para garantir a proteção aos consumidores.

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