por Gisela Black Taschner, socióloga, professora titular da FGV (Fundação Getúlio Vargas) de São Paulo
O chamado tempo livre vem sendo progressivamente preenchido com atividades, em detrimento do ócio em seu sentido mais estrito. Estamos contaminando nosso lazer com preocupações como praticar atividades, fazer o dia render, não perder tempo. Gostaria, sobretudo, que as crianças e os adultos pudessem usufruir seu tempo livre sem ter de levar para ele o ritmo estressante do tempo de trabalho.