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Snack, traduzido para o português, quer dizer lanche ou petisco. E essas pequenas refeições e comidas para “beliscar” fazem parte da nossa rotina alimentar. A nossa missão por aqui é mostrar o quanto ele vai além dessa figura do ultraprocessado.
Inclusive, esse momento de comer “miudezas” diz muito sobre coletivo e saúde. Por isso, vem ver se as dicas a seguir já fazem parte da sua rotina ou se tem coisas legais para incorporar por aí.
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Se tem um momento que todo mundo adora é o de beliscar alguma coisa entre as refeições.
Mas quem disse que lanche precisa ser sinônimo de ultraprocessado?
A indústria de ultraprocessados bombardeia a população com publicidade dos seus produtos embalados cheios de aditivos, como aromatizantes e corantes, difíceis de pronunciar.
Mas a verdade é que há inúmeras formas de preparar opções saudáveis e que podem ser feitas e compartilhadas.
O conceito de lanche vai muito além de uma embalagem plástica.
Ele representa aquele momento em que dividimos algo gostoso com amigos e amigas, a família ou colegas de trabalho.
É sobre se alimentar com leveza, sem culpa e com prazer.
E se a comida tem esse poder de unir, por que não resgatar formas mais saudáveis e colaborativas de preparar pequenos lanches?
Muitas opções de lanches são bem simples de fazer e se tornam ainda mais especiais quando preparadas em grupo.
Grão-de-bico crocante, chips de legumes assados, pastinhas de berinjela e outros legumes, ou até mesmo um mix de frutas secas são alternativas que dispensam os ultraprocessados e valorizam alimentos in natura e minimamente processados.
Cada um pode levar um ingrediente, sugerindo um tempero, montar cardápios personalizados e, no final, compartilhar.
Outra ideia criativa e deliciosa é fazer pastinhas como homus, guacamole ou patê de castanhas e servir com palitos de legumes ou torradas caseiras.
São boas variações para não ficar nos pratos de sempre, são propostas práticas e se cada um contribuir com um alimento da receita e também ajudar em parte do preparo, fica tudo ainda mais interessante.
Já imaginou uma roda de conversa com cada um trazendo um lanche diferente para montar uma mesa cheia de possibilidades?
Se todo esse assunto abriu o apetite e a vontade de fazer uma social, aqui vão mais algumas ideias de petiscos bem legais para suas próximas confraternizações:
- Pipoca temperada: ao invés da versão tradicional, experimente a pipoca com cúrcuma e pimenta-do-reino, com alecrim e azeite ou até com cacau e canela para um toque doce.
- Dadinho de tapioca: a massa é super simples de preparar, pode ser feita na noite anterior para só finalizar assando ou fritando na hora de comer.
- Torradas de pão com recheio por cima: esse preparo tem uma influência italiana, a bruschetta. Pegue os pães que estão sobrando, coloque um vinagrete por cima e leve ao forno. Ou faça de abacate com tomate, fica muito bom!
- Croquete de abobrinha: abobrinha ralada, cebola, queijo e farelo de aveia assados na airfryer ficam sensacionais, saem rápido e tem como fazer outros preparos simultâneos.
- O clássico bolinho de arroz nunca sai de moda, ele é majestoso no quesito sabor e vai bem com os demais petiscos da mesa. Existe a versão com pão, que utiliza a mesma base de receita. Fica espetacular!
- Tábua de petiscos naturais: uma seleção de oleaginosas, frutas secas, palitos de legumes, pastinhas e pães caseiros.
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A clássica torta de liquidificador com recheio de legumes não sai de moda e misturando ervas e especiarias vai ganhar novos perfumes e sabores a cada preparo.
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ALARMANTE
🥑 Quanta fruta e legume tem na sua rotina?
Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que apenas 22,5% da população adulta brasileira consome cinco porções diárias em cinco dias da semana de frutas, legumes e hortaliças, que são as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). UFMG
ATENÇÃO
🍟 Ultraprocessados e a saúde intestinal
Com base em referências científicas, sempre batemos na tecla do quanto o consumo de ultraprocessados está associado a diversas doenças. Nessa pesquisa realizada com 728 crianças de até um ano de idade foi constatado que os ultraprocessados favorecem o surgimento de bactérias prejudiciais no intestino de bebês. CNN
CONFIRA
🥩 Direito à informação
Você levaria em consideração - para fazer escolhas mais saudáveis e sustentáveis - se fornecessem a origem do alimento na embalagem do produto? Pois esse é um direito, e nós do Idec participamos de uma audiência pública para debatermos a clareza das práticas da cadeia produtiva e combatermos a crueldade animal. Alesp
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Maria Henriqueta Gimenes-Minasse
Bacharel em Turismo, Doutora em História. Professora, pesquisadora e produtora de conteúdo – @comidanacabeca
Todo turista precisa de lugares onde possa comer e beber, mas as tradições culinárias representam uma oportunidade ainda mais rica: a de estabelecer contato com a cultura local.
Ao provar comidas e bebidas tradicionais, o visitante estabelece contato com ingredientes, receitas, modos de fazer e de comer que fazem parte da história e do estilo de vida local.
Valorizar e prestigiar estas tradições – evitando que elas sejam abandonadas ou descaracterizadas por razões comerciais – é uma forma de ajudar a preservar a identidade cultural.
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A casca é a mais consumida
A cidra é uma fruta originária do Sudeste Asiático com aparência e gosto que lembram outros cítricos como a laranja e o limão. Porém, enquanto o limão e a laranja são descascados para consumir a polpa, que é a parte mais suculenta e adocicada, no caso da cidra, a polpa é seca, contendo apenas uma pequena quantidade de suco.
Portanto, a parte mais utilizada do fruto é a espessa casca, especialmente para marinadas de pratos salgados, sobremesas, como geleias e doce da casca, e também chás e sucos.
Para além da sensação de dormência
Muito comum na culinária nortista, o jambu é muito mais do que um ingrediente peculiar usado na culinária local, ele é um símbolo da rica biodiversidade brasileira. O jambu é uma planta de pequeno porte, podendo alcançar até 40 cm de altura. Suas folhas são verdes, de formato oval, e possuem uma textura levemente áspera. O sabor das folhas lembra a do agrião convencional, inclusive a espécie é também conhecida como agrião-do-Pará.
Os pequenos ‘botões’ amarelos que compõem as flores também são comestíveis. É principalmente neles que está concentrada a substância química espilantol, responsável por essa sensação de dormência na língua e nos lábios e de induzir salivação ao ser mastigada. A planta prefere climas quentes e úmidos, típicos da região Amazônica, e pode ser cultivada em solos ricos e bem drenados.
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Pasta de ervilha com abacate
Aqui a consistência é mais cremosa do que a de uma guacamole, por exemplo, que costuma ser mais líquido. O verde dessa pasta é lindo e o sabor bem leve, vai bem com várias especiarias.
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Chips de jiló
Quantas vezes essa receita surgir, não desperdice a sorte, vá para a cozinha fazer. O legume fica crocante de um tanto, pode até comê-lo junto com a pasta de abacate sugerida acima.
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Conserva de flor de jambu
O preparo da calda da conserva é padrão, acrescente as especiarias do seu gosto - ou da sugestão da receita - e veja as possibilidades de consumo da conserva.
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