“Pula a fogueira, iaiá… pula a fogueira, ioiô…”. Já deu pra sentir qual é o clima da edição de hoje, não é mesmo? A festa junina tem origem na celebração da colheita dos alimentos, principalmente do milho, tem vários pratos típicos e o melhor: receitas bem acessíveis, práticas de fazer, que despertam a memória afetiva do preparo e do paladar e que garantem aconchego e comida boa nas mesas compartilhadas.

Junho vai começando e vem aquele sentimento de que chegou uma época festiva, animada e cheia de comida boa!

Bandeirinhas, fogueiras, quadrilha e pratos típicos são alguns dos elementos que caracterizam as festas juninas, uma das celebrações mais tradicionais e populares do Brasil.

Apesar de o evento ser muito aguardado e cativar todas as faixas etárias por conta das músicas, cores e brincadeiras, os pratos típicos de festa junina talvez sejam a principal atração do evento, atraindo milhares de pessoas em busca do gostinho do interior, aquela comidinha simples, mas muito saborosa.

Inclusive a gente contou aqui que uma das culinárias regionais brasileiras é a sertaneja e como ela se adaptou ao longo dos anos.

E nossa missão hoje é aquecer seu coração com a memória de receitas bem tradicionais e que esse seja um momento de celebração e confraternização com preparos culinários feitos em casa, a várias mãos.

E claro, te lembrar também que os produtos oferecidos pela indústria nessa época do ano não substituem os preparos tradicionais e não devem ser uma escolha.

Primeiro, porque se você olhar a composição, por exemplo, de um simples pé de moleque que é feito só com açúcar e amendoim, vai notar que as versões vendidas em casas de doces são ultraprocessadas. Não só do pé de moleque como dos demais doces.

E segundo, porque esse processo de ter apenas opções industrializadas nas festas juninas nos afasta da nossa cultura alimentar, de alguém da família que preparava a canjica, da particularidade de dar um toque especial às receitas, como tem gente que gosta de cravo no arroz doce e tem gente que prefere sem…

Qual é o doce mais doce que o doce de batata doce?

Já ouviu esse texto ritmado? Chamado também de parlenda, a ideia era falar rápido para ver quem se embolava nas palavras.

Mas o doce não é uma lenda, é uma receita incrivelmente simples, acessível, saborosa e que rende muito. Vê se não é o combo ideal para você se candidatar a fazer e levar no próximo arraiá?

E o que não faltam são vegetais como base de vários pratos dessa época. Tem doce de abóbora, mingau de milho, canjica, cuscuz, caldos…

É uma porção de comida incrivelmente rica de história, da nossa história que compõe o povo brasileiro.

Esse papo trouxe um vigor e animou as ideias?

• Se organize com os vizinhos da sua rua ou condomínio para um junta prato bem bacana propondo preparos caseiros;
• Você é responsável por uma escola ou compõe um conselho escolar? Joga essa ideia lá, construam uma lista de pratos e de quem pode colaborar com o quê;
• Não é simples conciliar uma rotina de afazeres domésticos com o trabalho formal, mas existe uma receita que cabe no seu tempo. Uma pipoca doce, um milho crocante ou um amendoim com açúcar e canela ficam prontos em poucos minutos e não exigem habilidades culinárias;
• Parece um caminho prático entrar num estabelecimento e comprar uma caixa de paçoca e ter sua contribuição para a festa garantida. Cuidado, as versões industrializadas desses doces típicos escondem diversos perigos. Doses elevadas de açúcar (mais do que o que seria utilizado em casa) e aditivos que promovem sabor e a durabilidade do produto na prateleira.

Se você não vê a hora de saborear comidas típicas, dá só uma olhada nesse conteúdo que tem uma lista com muitas receitas doces e salgadas para cada pessoa escolher qual vai preparar. Já envia para aquele grupo de amigos!