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Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 24 de Janeiro de 2024

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Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável
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SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

O ano está só começando e a gente te convida para uma reflexão: você entende o que é educação alimentar e nutricional? Práticas alimentares inadequadas têm relação direta com o ambiente em que estamos, mas também pode estar relacionada com pouco conhecimento sobre os alimentos e as necessidades do nosso corpo. Vamos conversar sobre isso?

Primeiro, vamos de contexto histórico?

A alimentação humana sofreu mudanças ao longo do desenvolvimento industrial.

O processo de industrialização que a sociedade passou trouxe a instalação de indústrias fabricantes de produtos ultraprocessados destinados ao consumo humano.

Durante esse período, as empresas de produtos ultraprocessados criaram produtos que são comercializados como “soluções” diante do novo ritmo de vida: trabalho, estudo, trânsito, escassez de tempo e a falta de informação.

Isso tem se relacionado com o aumento do consumo de refeições rápidas, devido a sua conveniência, apesar de nem sempre serem as opções mais saudáveis.

Apesar desse novo ritmo que começou nos anos 40 e se mantém até os dias de hoje, é importante você saber o que está comendo e os sinais que o seu corpo te manda.

Seja na infância, na adolescência ou na vida adulta, se o momento for propício é possível olhar para como a gente está se alimentando e se permitir novas experimentações, conhecer outros alimentos, introduzir novos hábitos e talvez até criar novas rotinas.

E como fazer as melhores escolhas? Antes de mais nada é preciso que o ambiente tenha essa oferta, variedade. E ambiente aqui diz respeito ao externo e também ao interno, a sua casa.

Na rua, as tentações são grandes, com os ultraprocessados invadindo supermercados até farmácias, estações de metrô, pontos de ônibus, postos de gasolina, bancas de jornal, cinemas e hospitais.

Pensando no externo, para que o ambiente público contribua para o acesso à alimentação saudável, é preciso políticas públicas inclusivas e sustentáveis para combater as desigualdades e promover a segurança alimentar e nutricional para toda a população brasileira.

Já no ambiente interno, é possível analisar as opções que você tem e escolher qual delas levar para casa. E aqui vão algumas dicas sobre como escolher melhor os alimentos e bebidas:

  • Seguir as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira. Ou seja, evitar os ultraprocessados e ter como base da sua alimentação alimentos in natura e minimamente processados, além das preparações culinárias feitas a partir desses alimentos.
  • Quando você se atenta para variar os legumes, frutas e verduras que está comendo durante a semana, está compreendendo na prática como transformar hábitos.
  • Refeições fora de casa? Priorize os restaurantes por quilo, com refeições equilibradas e valores acessíveis.
  • Acompanhe como os seus colegas e parentes preparam a comida, tire dúvidas, fique por perto, peça para ajudar e receber dicas. Essa troca reforça conexões sociais e memórias afetivas relacionadas à alimentação.
  • Cozinhar diariamente entra na lista de tarefas para executar, mas nos momentos de tranquilidade, quando quiser testar algo novo ou fazer aquela sua receita clássica, o ato de cozinhar pode reduzir o seu estresse emocional, ser um meio de ter uma alimentação de qualidade, aliada com momentos de lazer e relaxamento.
  • Não é sobre dar conta de tudo sozinho, mas sim de não terceirizar completamente sua alimentação. É importante ter a capacidade de saber "se virar" e preparar o básico de uma comida saudável e caseira, isso é importante principalmente quando se é responsável por fornecer a alimentação de crianças que estão em desenvolvimento.
  • Entender a importância de cobrar por políticas públicas que garantam acesso à alimentação saudável.
  • Que tal requerer junto às autoridades municipais a implementação de projetos de agricultura urbana para estimular a produção orgânica de alimentos em áreas ociosas da sua cidade?
 

// saindo do forno

ALERTA

😡 Os perigos nada silenciosos

Participamos de um estudo, junto a outras entidades e iniciativas da sociedade civil, para mostrar como a política tributária, juntamente com outras políticas públicas, privilegiaram a produção da soja diminuindo a segurança alimentar da população brasileira e acarretando em imensas renúncias fiscais e custos ao meio ambiente. Idec

INTERESSANTE

🐟 Tem peixe na merenda

No boletim da semana retrasada, falamos sobre a importância do pescado na cultura alimentar brasileira e vemos bons resultados na forma de políticas públicas, como esta que inclui peixes na merenda escolar das escolas estaduais do Paraná. Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

OPORTUNIDADE

🌱 Hortas urbanas alimentam

A matéria traz um estudo que analisou três municípios brasileiros e constatou que pessoas em situação de pobreza podem ser abastecidas com alimentos produzidos dentro da própria cidade. Muitas áreas com potencial de plantio geraram toneladas de comida, geram áreas verdes na cidade e minimizam os efeitos das ondas de calor. Ciclo Vivo

 

// cultura alimentar

Bianca Iuliano

Nutricionista e mestre em Saúde Pública pela USP, pós-graduada em Tratamento Multidisciplinar da Obesidade pela UNIFESP. Palestrante lúdica e Coordenadora Geral do Selo Saudável e Sustentável da Associação Brasileira de Promoção de Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS) 

A alimentação, para ser saudável, deve ser saborosa, acessível, caseira, colorida, fazer parte das suas memórias e do que se reconhece como comida, caber no bolso, na sua rotina, e ter um o cheirinho faz salivar e dá vontade de comer.

Para isso, experimente essas dicas simples! Sente na mesa, se possível em companhia e converse sobre a vida! Esqueça o celular, olhe pra comida, sinta o cheiro, mastigue cada garfada até se desfazer. Você vai aproveitar mais os sabores, texturas e nutrientes, ficará mais satisfeito e comerá menos.

Procure ter pelo menos cinco cores diferentes no prato. Também vale provar alimentos novos! Para ter frutas, verduras e legumes coloridos e orgânicos a preço justo, procure uma feira perto de casa no Mapa de Feiras Orgânicas.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

Ela é a jaca-do-pará

Esse é um dos nomes pelo qual a graviola é conhecida. Você já conhece o suco, o sorvete e a fruta em si, mas já cozinhou pedaços de graviola verde? 

Cozida, ela fica muito parecida com um legume. Além disso, a polpa da fruta pode ser batida e transformada em purês para acompanhamento de assados ou grelhados. 

Amargo que nem jiló

Esse legume (que na verdade é um fruto) leva a fama de amargo mas existe um recurso muito simples para deixá-lo mais agradável ao paladar. Deixe as fatias de molho no vinagre (o que você tiver em casa) por 30 minutos. Escorra e repita o processo mais duas vezes e depois lave em água corrente.

O jiló tem pouca durabilidade. O ideal é comprar apenas a quantidade que será consumida no período de até 3 dias. Mantenha nas prateleiras mais baixas da geladeira.

📗 Caderno de receitas

Doce de graviola em pasta
É uma proposta para comer de colher, mas ela pode ser base de uma sobremesa bem refrescante neste verão. É possível fazer uma farofinha com maçã assada e colocar por cima. Bater um creme de banana e colocar com camadas junto a esse doce. A graviola combina com várias outras frutas, as possibilidades são muitas, vale a pena fazer.

 

Cozido nordestino
Esse prato mistura muitos legumes, tem a Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) major gomes no meio, mas utilize a hortaliça que preferir. Vai bem com salsinha e coentro, também. É uma receita para fazer de panelada e saborear entre amigos e familiares.

 

Arroz com couve e coco
Pensa só no quanto essa é uma receita incrível para fazer no cotidiano, apurar o paladar com texturas e sabores diferentes e impressionar visualmente. O arroz é feito previamente, é também uma forma de aproveitamento integral do alimento que estava ali paradinho na geladeira.

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

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