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Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 10 de Janeiro de 2024

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Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável
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SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Se você vai viajar, não importa o seu destino esse mês. Em regiões com rios e perto do mar, o verão é uma estação propícia para o consumo de peixes, caso comer esse alimento faça sentido para você. Na cultura brasileira há muitas histórias tradicionais com o ato de pescar e pratos regionais incríveis que levam esse alimento. Vamos mergulhar nesse assunto?

Nossas escolhas alimentares passam por diversos fatores e princípios que merecem conversas muito válidas. Mas nossa proposta hoje é abordar o grupo dos pescados para mostrar como eles estão presentes na cultura brasileira e sugerir esse alimento na rotina de quem opta por consumi-los.

Seja de água doce ou salgada, ele é um alimento saudável e é possível encontrar pescados de origem artesanal e sustentável com mais facilidade, sobretudo em regiões onde há rios limpos e mares.

Apesar de compor diversos pratos regionais, quando observamos em âmbito nacional nem sempre as preparações com peixes estão presentes na rotina alimentar dos brasileiros.

Por isso, neste verão, caso você esteja de viagem em regiões ribeirinhas e litorâneas, ou até mesmo em casa, aproveite os dias quentes para consumir esse alimento que é leve, saboroso e representa a fonte de renda de pequenos produtores.

Inclusive, já chegou na praia cedinho e viu muitos pescadores reunidos com uma grande rede de pesca? Existe uma beleza e um ritual envolta da puxada de rede.

Essa é uma atividade comum no nosso país até os dias de hoje e tem origem lá no passado na busca de renda de pessoas negras recém libertadas do regime de escravidão.

Geralmente entre os meses de outubro e abril, os cardumes buscam as águas quentes do litoral nordestino para procriarem.

Com todo aquele volume de peixes no mar, era preciso um esforço tremendo e muita gente para a tarefa.

A puxada de rede era acompanhada de cânticos, atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede.

Quando enfim terminavam de puxar a rede já na areia, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria, o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração.

Em várias cidades, pescadores, amigos e parentes se juntam, cantam e recolhem os cardumes para limpar e vender em feiras e nas colônias de pescadores. E tudo isso com uma salva de palmas, muitos espectadores e peixe fresco para alimentar as famílias que pescam e as que compram.

Vale lembrar que os pescados estão muito além da porção frita ou moqueca servida no quiosque na praia.

Repare como ele está presente nas refeições em cada canto do Brasil:

  • Na região Norte, as mais de 200 espécies de peixes e o camarão de água doce são a base das refeições dos nortistas, estão presentes em pratos como: pirarucu de casaca, mujica de peixe, tacacá, a caldeirada e muitos outros.
  • No litoral paulista, o peixe azul marinho é um resgate à cultura do povo caiçara, tradicional da região litorânea.
  • As pescas são uma atividade que reúne amigos e integra a rotina alimentar de quem vive no Pantanal.
  • Os peixes fritos e ensopados também estão nos cardápios das famílias no litoral catarinense.
  • A Bahia tem uma culinária bem demarcada com a influência direta de vários temperos e preparos africanos e, claro, tem muito peixe nos pratos locais.

Mas qualquer que seja seu destino nessa temporada de verão e férias, aproveite as ofertas locais. As espécies de peixe dependem de cada estação do ano, mas o importante é manter esse hábito alimentar presente na rotina.

 

// saindo do forno

VITÓRIA

🍎 Quando nossa batalha se torna um Decreto

Na reta final de 2023, o presidente Lula assinou o decreto nº 11.821 que orienta ações para promoção de uma alimentação mais saudável no ambiente escolar em todo o Brasil. O texto tem como base vários materiais desenvolvidos por nós sobre esse tema, que tem sido amplamente trabalhado por aqui em encontros, ações e nossa atuação junto às autoridades para garantir boas práticas alimentares às nossas crianças. Idec

COMUNICADO

🙅 Diga não aos compostos lácteos

Sabia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de emitir um comunicado desaconselhando famílias a fornecerem compostos lácteos para crianças? Essa é uma recomendação que vai ao encontro das diretrizes do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos. No vídeo o médico pediatra Daniel Becker explica melhor a novidade. Instagram

CONFIRA

🥘 Exportando conhecimento sobre alimentação escolar

Quando enaltecemos o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é porque de fato ele é muito bom. Fazemos ainda o trabalho de monitorar se as premissas do programa são cumpridas nas escolas pelo país. E pela efetividade do PNAE, podemos compartilhar esse conhecimento para outros países aplicarem no sistema de alimentação escolar. Nações Unidas Brasil

 

// cultura alimentar

Beatriz Gondim Matos

Graduada, mestre e doutora em administração. Pós-doutoranda em administração pública e economia criativa com ênfase em gastronomia. Atualmente Pesquisa as relações entre cultura, segurança alimentar e gastronomia em Belo Horizonte/MG

A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é, por vezes, compreendida como algo somente direcionado para a população em vulnerabilidade social e de baixa renda.

No entanto, é direito de todos ter o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.

No governo anterior, o Brasil voltou ao Mapa da Fome e isso não foi por acaso. O acesso à alimentação adequada e de qualidade passou a ser uma preocupação estratégica e presente de forma ampla nos debates internacionais, inclusive.

Em um contexto de colapso climático é preciso compreender que todos nós já somos afetados e seremos mais ainda num futuro próximo. A SAN é um caminho. E o debate em torno dos sistemas agroecológicos, também.

É por meio dela que se pode pensar em abastecimento, acesso, regulação de preços, produção e consumo sustentáveis e outras medidas com o intuito de promover uma alimentação adequada. Um exemplo prático é pensar no hortifruti.

Como ele chega na sua casa? Quanto ele custou? Você consegue rastrear esse alimento? Qual é a frequência com que você o consome? Na rua, você consegue comer frutas e vegetais? Defender políticas públicas de SAN é defender a vida.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

Cupuaçu e cacau: parentes

Por essa a maioria não esperava! Mas o cupuaçu pertence ao mesmo gênero que o cacau (Theobroma cacao). Ambas possuem frutos alongados, casca dura e polpa branca e carnuda. Inclusive, a origem da palavra deriva do tupi: kupu, que significa “que parece com cacau”, e uasu pode ser entendido como “grande”.

A fruta é apreciadíssima em toda a região amazônica e tem apreciadores em outros lugares do país. Com o cupuaçu você pode preparar sucos, geleias, cremes, sorvetes, biscoitos, compotas e por que não molhos para pratos salgados? 

Causa relaxamento e induz o sono

A alface é uma planta que realmente merece ser lembrada, afinal, é uma verdura muito comum na mesa da população. Além de crocante e refrescante, ela tem outros atributos cientificamente comprovados que muita gente ainda não conhece.

Existe uma substância na alface chamada lactucina. Presente principalmente no talo da hortaliça, ela é um recurso natural contra o estresse e a insônia, proporcionando relaxamento e induz a pessoa ao sono.

📗 Caderno de receitas

Creme de cupuaçu com mandioca
Nessa receita a raiz, que tem sabor neutro, cumpre com maestria a função de dar cremosidade para o creme sem precisar usar produtos ultraprocessados como o leite condensado. Sabia que esse creme junto com castanhas-do-Pará levemente torradas, viram um pavê espetacular? 

 

Rosca de cenoura com ameixa
O encontro prefeito de dois alimentos que estão na safra do mês e juntos combinam lindamente nessa receita. A cenoura geralmente não dá gosto na massa, mas a ameixa no recheio fica incrível!

 

Panqueca de alface
É verdade que essa é uma verdura sensível ao calor. Por isso que antes de ir ao fogo a hortaliça é batida no liquidificador com o resto dos ingredientes. O que destaca em sabor são as especiarias, use bastante.

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

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