As festas de fim de ano carregam muitos simbolismos e afloram sentimentos. Independente da tradição, incentivamos a vibrar e elaborar boas reuniões em volta da mesa, do ato de preparar as comidas e saboreá-las coletivamente!

Pois é, já chegou o fim do ano e para muita gente no Brasil e vários lugares do mundo também vem junto aquele período em que as pessoas se reúnem em volta da mesa para celebrações.

Esses encontros podem fornecer muitas coisas boas!

A partilha da alimentação em forma de ceia é um reencontro com nosso passado, com a cultura alimentar dos que vieram antes de nós, da casa como espaço para o preparo das refeições e local para troca de experiências.

É importante olhar com profundidade, delicadeza e carinho para esses eventos que fazemos socialmente há centenas de anos, notar como foram fundamentais para chegarmos até aqui e o quanto essas tradições precisam ser continuadas.

E você sabia que comer em companhia é uma das recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira?

Compartilhar pratos de comida e todos os sentimentos que envolvem esse ato, é um jeito de fortalecer relações sociais e de tornar esses momentos mais prazerosos.

Quantas histórias e memórias temos para contar resultado das festas de fim de ano?

Passamos nas calçadas das casas, corredores do prédio, os risos invadem os ouvidos e os cheiros de comida remetem a algo bom.

Os rituais dos encontros existem e precisamos reverenciá-los. Viver em comunidade, estar perto de quem se gosta é o que move o ser humano.

E existem pequenos detalhes que deixam tudo ainda mais incrível. Veja só:

• Ensine aos mais novos ou pergunte às pessoas mais velhas como é o preparo de um prato típico. Experimente, elogie, veja como foi feito, dê continuidade a essas receitas nas próximas comemorações. Preparar um prato típico estabelece vínculo com a comida, essas memórias são identidade e dão aquela sensação de pertencimento.
• Existe uma receita tradicional de família que depois de alguns anos incorporou um produto ultraprocessado? Que tal manter a estrutura da receita mas fazer substituições saudáveis para esses ingredientes? Prefira as carnes que são vendidas sem tempero e faça sua própria marinada sem condimentos em pó e cubinhos. O leite condensado presente nas sobremesas foi uma apropriação da indústria nas receitas tradicionais e podemos fazê-los sem esse produto com excesso de açúcar, experimente.
• Já notou que o preparo caseiro do panetone é uma realidade possível? Para essa receita ou outras da ceia, junte as crianças, amigos e vizinhos, faça o rateio dos custos e também das tarefas para que preparar as comidas seja uma tarefa prazerosa e não custosa.
• Nesses encontros todos os temas são conversados. Com carinho e empatia, fale sobre o aspecto político da alimentação, a defesa das refeições caseiras com alimentos in natura, da agroecologia como forma de plantio sustentável para o meio ambiente. Informações também são trocas, tudo que transmitimos aqui toda semana serve como recurso para incentivar outras pessoas a se engajarem numa alimentação consciente e a driblar as interferências que a indústria dos produtos ultraprocessados faz a todo momento na saúde das pessoas.

Nós do Idec te desejamos um ótimo período de festas e celebrações! ❤️

Seu prato pode aparecer na próxima edição, clique aqui e envie sua foto.