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Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 8 de Novembro de 2023

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Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável
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SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Você que lê e nos acompanha sabe sobre as consequências do cultivo de monoculturas - que servem de base para a fabricação de produtos ultraprocessados - à natureza e também que o consumo deles pode causar o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como diabetes, doenças do coração, hipertensão, entre outras. Mas hoje o papo é sobre outro impacto: os resíduos das embalagens descartadas no meio ambiente.

Hoje nossa proposta é fazer a viagem da embalagem de produtos ultraprocessados da prateleira até o aterro.

Parece simples: após usar, descartá–las fazendo uma separação do lixo residencial. Mas a bem da verdade, a destinação desses resíduos acaba ficando sob sua responsabilidade quando na verdade deveria ser da indústria.

Empresas como a Coca-Cola, Nestlé, Danone e Unilever, além de comercializarem produtos ultraprocessados que contribuem para doenças como diabetes e hipertensão mundo afora, são também responsáveis, juntas, por mais de 6 milhões de toneladas por ano em resíduos de embalagens, de acordo com o Atlas do Plástico, um estudo que foi realizado pela Fundação Heinrich Böll em 2020.

Ainda de acordo com o estudo acima, das fábricas da Coca-Cola saem 3 milhões de toneladas de plástico ao ano, o equivalente a 160 mil garrafas descartáveis produzidas globalmente por minuto.

Medindo os eixos: energia elétrica, emissões de gases de efeito estufa, água e espaço poupado em lixões e aterros sanitários é possível estimar que para cada tonelada de plástico que deixamos de usar são poupados 1.000 litros de petróleo.

Ou seja, é preciso poupar os recursos naturais usados na fabricação das embalagens e ter modelos mais sustentáveis para após consumo não contaminar o meio ambiente.

A solução passa por um conjunto de medidas importantes, confira quais são:

  • Em 2010 foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) com o objetivo de reduzir e dar a destinação correta aos resíduos, porém a lei apresenta falhas, como a falta de gestão unificada dos resíduos sólidos urbanos e a falta de recursos e soluções para extinguimos os aterros sanitários por opções mais sustentáveis como incineradores e biodigestores para geração de energia. 
  • Atualmente não há nenhuma restrição imposta a fabricantes de produtos ultraprocessados. As empresas podem escolher livremente suas embalagens sem atentar para seus potenciais efeitos no meio ambiente. Por mais que elas afirmem que estão alterando as embalagens para versões menos poluidoras, sabemos o quanto o caminho é longo e pode demorar. 
  • Uma carga do problema quem paga é o contribuinte por meio de impostos, sejam municipais para a gestão dos resíduos ou no ato da compra dos produtos. A solução está num pacote de leis que determine medidas às empresas, fiscalize as atividades e aplique multas em casos de descumprimento da logística reversa de resíduos. 
  • Valorização e ampliação do trabalho de pessoas catadoras de materiais recicláveis e cooperativas. São eles que manualmente reduzem o impacto ambiental através da coleta de materiais nas ruas, casas, condomínios e empresas. 
  • A educação ambiental é um recurso necessário para o desenvolvimento de consciência coletiva sobre de que material são feitas essas embalagens, o que elas causam no ambiente quando são descartadas incorretamente e como cobrar o poder público e as empresas para promovermos um desenvolvimento sustentável no país. 

E o mais bacana de tudo é poder privilegiar o consumo de alimentos in natura, o famoso ato de “descascar mais e desembalar menos” e gerar uma série de impactos positivos.

A começar pela nossa saúde. Na economia, produtores rurais se beneficiam da compra de frutas, verduras e legumes. Na sociedade, há a preservação da cultura alimentar tradicional de preparar a comida com alimentos in natura ao invés de consumir congelados, enlatados, etc. E no meio ambiente, menor produção de lixo não biodegradável, como as embalagens plásticas.

 

// saindo do forno

IMPORTANTE

🥬 Ampliando a lista de hortaliças

É necessário e urgente resgatarmos espécies de alimentos que ficaram não convencionais e esse grupo de alunos está pesquisando sobre o assunto e recuperando plantas para voltarem ao prato da população. G1

MANIFESTO

🚶 Um passo importante para o Brasil

Avançamos com a votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, porém seguimos na defesa do direito humano básico ao acesso permanente a uma alimentação adequada e sustentável, listamos sugestões de ajustes para que o texto da reforma tributária contemple essas questões. Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável

CONFIRA

🧼 Destinação correta que virou oportunidade

O projeto Sabão do Morro, localizado na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, recolhe óleo usado de moradores da região e transforma em sabão biodegradável. A iniciativa retirou do meio ambiente cerca de 20 mil litros de óleo usado, deixando de contaminar 500 milhões de litros de água. Instagram

 

// põe na mesa

Comida de verdade e do cotidiano.

Ana, Paraná

Seu prato pode aparecer na próxima edição, clique aqui e envie sua foto.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

Do coco tudo se aproveita

Essa fruta tropical é versátil no consumo e gera vários alimentos e recursos sustentáveis, veja só. Começando pela camada externa, da fibra do coco é possível gerar substrato para plantas e hortas, capachos, escovas, estofamentos e tecidos grossos para sacos.

A água dentro do fruto é um néctar, todo mundo adora se hidratar com ela! Já a polpa transforma-se em leite, coco ralado, farelo e óleo. E com o leite de coco e o coco ralado é possível preparar uma infinidade de pratos doces e salgados, como moqueca, frango ao molho de leite de coco, mingau, sorvete, compotas, entre outros.

Pode ficar fora da geladeira?

Botanicamente o tomate é considerado uma fruta, sendo assim deve ser mantido na fruteira também? E a resposta é: depende. Se por exemplo, você comprar o tomate da espécie gaúcho/maçã (Lycopersicon lycopersicum) e ele ainda estiver verde, vale manter por alguns dias na fruteira para ele amadurecer e ficar macio.

Mas se a casca estiver macia e vermelha, mantenha em geladeira e consuma em média até 10 dias após comprá-lo. 

📗 Caderno de receitas

Bolo de sapoti
A fruta é sazonal, converse com o feirante para tentar levar unidades para casa, comê-las in natura e fazer esse bolo incrível que todo mundo vai adorar e perguntar de que é. 

 

Salada de tomate ralado
Você pode estar se perguntando, se o tomate já é tão macio, por que ralá-lo? Pois é justamente isso que faz toda diferença na receita. Tem nome de salada mas pode ser uma pastinha. Preparar o mesmo alimento de jeitos diferentes é uma forma de ampliar o repertório.

 

Picles com talo de couve
Essa é uma dica importantíssima de aproveitamento integral da couve. Não descarte os talos, use para essa conserva e utilize em vários preparos culinários na sua casa.

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

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