Bloco Associe-se

Associe-se ao Idec

Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 28 de Junho de 2023

Inscreva-se e receba o Tá na Mesa toda quarta-feira no seu e-mail!

Sabia que só conseguimos produzir esse e outros conteúdos valiosos graças ao suporte contínuo de nossos apoiadores? Não contamos com nenhum centavo de empresas e governo para garantir que nosso único compromisso seja com a defesa dos nossos direitos. Junte-se a nós na missão de promover um consumo justo, consciente e sustentável.

Quero apoiar
Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável
 ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌  ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌  ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌  ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌  ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ 

SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Ela confere sabor, crocância e ajuda prolongar a validade de diversos produtos, incluindo os ultraprocessados, mas é uma grande vilã para a nossa saúde. Sabe de quem estamos falando? Da gordura trans. Entenda melhor o que ela é e porque deve ser excluída da nossa alimentação.

Vamos fazer um breve resumo que mais parece uma aula de química, mas vai fazer sentido.

Tudo começou lá por volta dos anos 50, quando a indústria alimentícia descobriu uma forma de acrescentar o elemento químico hidrogênio nas estruturas moleculares dos óleos vegetais.

Se os óleos em temperatura ambiente antes eram líquidos, com essa manipulação passaram a ficar sólidos e atribuíram outros aspectos físico-químicos dentro da elaboração dos produtos ultraprocessados.

Essa formulação permitiu uma redução do custo da produção dos alimentos e prolongou seu tempo de validade, além de conferir sabor e crocância.

Logo, esses óleos vegetais saturados de hidrogênio são a gordura trans.

E onde ela geralmente era encontrada? No sorvete de massa, salgadinhos de pacote, biscoitos, margarina e macarrão instantâneo.

E vale pontuar que aqui estamos falando dessa gordura produzida de forma artificial para o uso da indústria em seus produtos ultraprocessados, pois ela também pode ser encontrada de forma natural em alguns alimentos de origem animal.

Diante dessas “vantagens” econômicas e marketeiras, vimos o uso desenfreado da gordura trans na alimentação, mas foi no final dos anos 90 que estudos científicos comprovaram os efeitos metabólicos negativos desse ingrediente para nossa saúde. São alguns deles:

  • O aumento do nível do mau colesterol (LDL)
  • Pode causar o entupimento dos vasos sanguíneos
  • O aumento do risco de doenças cardiovasculares como, derrame e infarto
  • Acúmulo de gordura trans no fígado podendo evoluir para uma cirrose hepática
  • Hipertensão
  • Desenvolvimento de câncer no organismo, entre outras doenças

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que todos os países eliminassem óleos e gorduras parcialmente hidrogenados dos seus alimentos até 2023.

Por aqui, o Brasil avançou de acordo com as recomendações da OMS e lançou uma resolução que bane a gordura trans dos alimentos comercializados no país.

Com ela, desde 1 de janeiro de 2023, a quantidade de gorduras trans industriais não pode exceder 2 gramas por 100 gramas de gordura total nos alimentos.

Além disso, ficou proibido o uso e a oferta de óleos e gorduras parcialmente hidrogenados. Nenhum alimento pode ser formulado com estes ingredientes.

E nós do Idec somos a favor do banimento da gordura trans das formulações, apoiamos a implementação da resolução da Anvisa e a fiscalização dos ingredientes nos produtos ultraprocessados.

Mas fiquemos de olho porque a indústria vai tentar com outros substitutos otimizar a produção dos seus produtos às custas da nossa saúde.

Entenda mais sobre a gordura trans aqui.

 
 

// saindo do forno

CONFIRA

😲 É assustador ver o resultado!

Um estudo de curto prazo realizado com irmãs gêmeas reforça outras evidências científicas dos malefícios dos produtos ultraprocessados. G1

LEIA

🌱 Saindo do modelo único de agricultura

Nessa entrevista, a pesquisadora Helena Lopes fala sobre a importância da produção da agricultura familiar para conectar quem produz e quem precisa dos alimentos, além da importância de aprimorar políticas públicas. Mídia Ninja

ARTIGO

🍎 O cuidado com a alimentação das crianças

A professora do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Inês Rugani, aponta desafios e caminhos para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) na primeira infância. Nexo Jornal

 

// cultura alimentar

DENISE GODINHO

Jornalista e graduanda em História – @capituvemparaojantar

É importante entender que a comida vai além de sua função nutricional, ela é um veículo essencial para a cultura de um povo.

Por meio de sabores, aromas e memórias transmitidos de geração em geração, a comida preserva tradições e conta fascinantes histórias.

Cada prato é uma expressão da diversidade cultural, que reflete os valores, crenças e modos de vida de uma comunidade.

Eu acredito que a comida é uma forma de celebrar a singularidade de cada cultura e de construir pontes entre as pessoas.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

Fruta do meloeiro

Da plantação rasteira de meloeiro se colhem melões de origem asiática mas que se adaptaram bem ao clima brasileiro. Apesar da casca rígida, existem alguns sinais para identificar se a fruta está madura.

Ele está num ponto bom se você fizer uma leve pressão nas extremidades e o melão ceder levemente e as sementes estiverem soltas (sacuda a fruta e veja se faz esse ruído). E falando em sementes, não as descarte! Deixe secar e utilize no preparo de uma granola, ou bata, coe e junte com outras frutas em uma vitamina.

Trazido para o Brasil das ilhas de Cabo Verde e São Tomé

O inhame (Dioscorea cayanensis Lam) é um tubérculo de origem africana que se adaptou muito bem ao nosso clima. Ele é arredondado e liso, tem por sinônimo o “cará”, mas esse é outra espécie, comprido, como a batata-doce e com alguns pelos.

No Nordeste, costuma-se comer o inhame ou o cará cozidos com queijo coalho, carne de sol, carne de bode e até com um pouco de mel ou melado no café da manhã. Vai bem em forma de sopa, vitamina com frutas, para fazer pães e uma infinidade de outras preparações culinárias.

📗 Caderno de receitas

Peixe assado com molho de uva
Abra e veja como são passos simples para o preparo dessa receita. E o molho surpreende, viu? Se quiser fazer o peixe na panela e não no forno, pode também. E claro, o molho pode ser servido onde achar melhor, e lembrando sempre que o caldo de vegetais é aquele onde se cozinha salsão, cenoura, cebola, é a versão natural.

 

Bolinho de inhame
Uma receita ancestral e viva nos quilombos espalhados pelo Brasil, é feito só com o tubérculo, salsinha e cebolinha para dar um gostinho especial. O sabor é maravilhoso: crocante por fora e macio por dentro.

 

Sopa de fubá com talos e folhas
Sopa, mingau ou bambá de fubá é aquele pratinho que remete à memória afetiva para muitos. Com espinafre, acelga ou outra folha e talos que tiver em casa fica simplesmente incrível, aquece o corpo e o coração.

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

Somos uma ong que atua pelos consumidores brasileiros em diversas causas importantes.

Seja pressionando autoridades, denunciando empresas ou trazendo informação útil às pessoas, lutamos também pelo nosso direito a uma alimentação adequada, saudável e sustentável.

DÊ UMA FORÇA PARA QUE ESSE TRABALHO CONTINUE.


Compartilhe essa newsletter diretamente com amigos e familiares:

Compartilhe no Facebook Compartilhe no Whatsapp
ALIMENTAÇÃO | FINANCEIRO | SAÚDE | INTERNET, TELEFONIA E TV | MOBILIDADE | ENERGIA