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Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 7 de Dezembro de 2022

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Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável
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SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Já parou para pensar a origem de certas comidas brasileiras? Nosso querido bolinho de feijão fradinho frito no dendê - mais conhecido como acarajé - é uma adaptação de um prato chamado “akara”. E o quiabo, parece que está aqui há milhares de anos, né? Mas veio da África, assim como a banana, manga e melancia. Hoje a conversa é sobre a comida afro-brasileira e suas referências ancestrais.

Ao falarmos das cozinhas regionais brasileiras, reconhecemos as influências africanas em nossos pratos.

E claro, essa ancestralidade se mantém viva em diversos preparos e em pratos diretamente adaptados de receitas africanas e consumidos até hoje.

As baianas que servem acarajé nas praças das cidades são uma herança das ganhadeiras que vendiam quitutes nos comércios e, como podiam ficar com um percentual das vendas, compravam a própria liberdade e dos seus companheiros, filhos e parentes.

E como bem avaliou Rita Santos, coordenadora da ABAM, a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, as mulheres negras e seus tabuleiros foram as primeiras empreendedoras do Brasil.

Se hoje o inhame e quiabo parecem para você alimentos muito enraizados na história da alimentação brasileira, é graças aos africanos que eles estão presentes nas nossas refeições.

Esses legumes e frutas, como a banana, manga e melancia vieram nos navios para serem plantados aqui e se adaptaram ao nosso clima.

E se você está se perguntando: “e a feijoada?” existem algumas controvérsias sobre a real origem do prato. Há estudiosos que afirmam ser uma derivação direta do cozido português, mas existem pesquisadores que sustentam que foi um prato surgido com restos de comida da casa grande.

Essa trajetória completa que conta desde a constituição da culinária africana até os pratos afro-brasileiros você pode conferir neste conteúdo.

 
 

// saindo do forno

LEIA

🍲 A arte culinária na Bahia

Manuel Querino registra em 1922 como a culinária baiana se constituiu, como é o sistema alimentar na Bahia e uma lista de alimentos, bebidas e pratos típicos e as explicações sobre cada um. Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin

OUÇA

🥘 Saberes, tecnologias e culinária

A pesquisadora cultural Patty Durães compartilha suas pesquisas e impressões sobre essa construção histórica até os dias de hoje que gerou a fusão de culinárias, além de fatos curiosos para você ouvir de onde estiver. Spotify

CONHEÇA

👩‍🍳 Quem foi Benê Ricardo?

Buscando ampliar e visibilizar a história da ancestralidade do povo brasileiro ouça, conheça e reverencie Benedita Ricardo, a primeira chef de cozinha brasileira diplomada. YouTube

 

// cultura alimentar

TUQUINHA

Liderança do Quilombo Chacrinha dos Pretos em Belo Vale, Minas Gerais

Cresci vendo a minha bisa, avó e mãe cozinhando. Da infância tenho forte a lembrança da época de férias escolares, muitas crianças em casa e o desafio da minha mãe em preparar comidas diferentes para nós. A gente saia para o mato para procurar alimento para comer. Colhíamos cansanção, carapiá, umbigo de banana, Maria Gondó, e cacto para o preparos dos nossos guisados. Foi com elas que aprendi a fazer as quitandas, um bom chá da tarde com alfavaca para acompanhar o cuscuz. Eu aprendi com elas, passei para os meus filhos e estou passando para as minhas netas. Dou palestras, oficinas e converso muito com pessoas de outras comunidades incentivando que continuem o preparo dessas comidas. Compartilho as receitas da minha mãe e minha avó porque sei que dessa forma as pessoas se sentem motivadas a preparar pratos diferentes.

Desejo que as comidas quilombolas continuem nas histórias, nos nossos pratos e nos nossos corações.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

A cara das festas de fim de ano

Na sua família tem mesa de frutas e muita ameixa na ceia? É que a safra da fruta começa esse mês e vai até fevereiro.

Aproveite a oferta da ameixa para fazer outros preparos culinários com ela, por exemplo, a fruta em conserva na versão salgada. É uma prática comum no Japão que podemos fazer por aqui também.

Pare de falar abobrinhas

O ditado popular sugere que falar abobrinhas são coisas sem sentido. Seguindo esse pensamento, não deixe o legume apodrecer na geladeira.

A abobrinha tem a validade curta, solta água e apodrece mesmo refrigerada. Programe-se para fazê-la primeiro. Pode ser em um refogado, molho ou até mesmo uma conserva de abobrinha, cebola e maçã assados no forno. Fica ótimo!

📗 Caderno de receitas

Bolo de mandioca com abacaxi
Mandioca de molho na água, escorre, espreme e passa no ralador. Essa é a base para fazer a massa do bolo que junto com o abacaxi fica docinho no ponto certo e muito macio.

 

Rolinho de abobrinha
É prático e rápido de fazer, além de ficar muito saboroso. Pode servir como acompanhamento, como petisco ou até no lanche da noite.

 

Arroz cremoso com camarão e almeirão
Você tem dúvidas sobre como usar diferentes hortaliças com a comida? Aqui tem uma aplicação bacaníssima de verdura com um prato principal . Lave as folhas, pique fininha e misture à comida.

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

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Seja pressionando autoridades, denunciando empresas ou trazendo informação útil às pessoas, lutamos também pelo nosso direito a uma alimentação adequada, saudável e sustentável.

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