Você deve estar se perguntando o que política tem a ver com o que comemos. Para isso, vamos resgatar um dado recente para iniciar essa reflexão.
A alimentação adequada é um direito humano básico previsto na Constituição Federal.
Mas esse direito não está ao alcance de todos. A Rede PENSSAN divulgou em junho deste ano o resultado do 2° Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar.
A pesquisa constatou que 33 milhões de pessoas estão em situação de fome em um país com tanto alimento e diversidade. A fome é urgente! Mas, nossos problemas não estão restritos a ela.
A inflação vem atingindo de forma direta o preço da comida, sendo que os alimentos in natura foram os que mais sofreram aumento, de acordo com dados divulgados pelo IBGE em junho de 2022 com base no IPCA 15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15).
Com alimentos frescos cada vez mais caros, a população mais vulnerável é empurrada para a compra de produtos ultraprocessados, que são hipercalóricos e pouco nutritivos, contribuindo para o aumento dos índices de sobrepeso e obesidade que vêm se intensificando nos últimos anos.
Nosso objetivo é contribuir para a reconstrução de um Brasil sem fome! Brasileiros e brasileiras devem ter acesso à alimentação adequada, conforme previsto na nossa Constituição Federal.
Queremos também incentivar e fortalecer nossa cultura alimentar. Nossa luta é para que o direito humano à alimentação adequada seja prioridade absoluta nas políticas públicas.
Mas será possível através de uma escolha individual proporcionar bem estar coletivo?
Sim! Cobre, questione e pesquise se quem você vota se compromete com a segurança alimentar e nutricional.
Para te ajudar a identificar esse compromisso, aqui vão quatro grandes eixos das propostas da Aliança para as eleições de 2022:
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Promoção, proteção e apoio à amamentação e à alimentação complementar saudável nos primeiros anos de vida;
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Implementação de medidas regulatórias, incluindo fiscais, que desestimulem o consumo de alimentos não saudáveis para possibilitar escolhas e práticas alimentares saudáveis pela população;
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Incentivos e apoio à produção e comercialização local e à democratização do acesso a alimentos adequados e saudáveis, priorizando a agricultura familiar e a produção de base agroecológica como instrumentos para combate à fome no Brasil;
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Garantia do acesso à água como direito humano e bem comum com proteção do meio ambiente.
As candidaturas brasileiras precisam garantir comprometimento com esses eixos. Clique aqui e conheça a carta de propostas na íntegra.
Conheça, envolva-se e vem com a gente lutar por um Brasil mais justo.
Bom voto!
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