Abrimos o mês falando do “Agosto Dourado”, uma campanha mundial que faz ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. E quando chega a fase de associar o “tetê” com a introdução alimentar, como fazer? Reservamos várias informações úteis para o desenvolvimento saudável da criança. Vamos nessa?

São várias formas de lembrar, a cada ano e todos os dias, como o leite materno e a amamentação são fundamentais na promoção da saúde da criança e da mãe. 

Afinal, os primeiros 1.000 dias de vida são cruciais para o crescimento e desenvolvimento infantis por ser um período no qual é possível adotar hábitos e atitudes que irão influenciar o futuro do bebê.

A proposta do Agosto Dourado é reforçar para mães, familiares, instituições públicas e profissionais da saúde o quanto o leite materno é considerado um alimento “padrão-ouro” com tudo que o bebê necessita. 

Segundo a recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno deve ser exclusivo e por livre demanda até os primeiros seis meses de vida.

É a partir do sexto mês que, além do leite materno, os alimentos in natura podem ser introduzidos nas refeições do bebê. 

E os estudos científicos provam o quanto a escolha de uma alimentação adequada e saudável reflete positivamente nos demais anos da vida da criança. 

E o que um bebê de seis meses pode comer?

A maior diversidade possível de alimentos saudáveis. Durante a preparação do almoço, por exemplo, oferecer pequenos pedaços de legumes pode ser uma experiência sensorial, colorida e divertida. 

Afinal, não existe produto infantil, comida infantil. Todo alimento saudável é comum para adultos e crianças, resguardando é claro, não utilizar sal, açúcar ou óleo nas porções oferecidas para os pequenos. 

E se você tem alguma dúvida, confira alguns pontos que destacamos para te orientar nessa fase: 

• Alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base da alimentação da criança e de toda família, ou seja, a maior parte dos alimentos consumidos devem ser desse grupo. Dúvidas sobre em qual categoria estão os alimentos que comemos? Acesse aqui e entenda.
• Café, erva-mate, chá verde, chá preto não são recomendados para crianças.
• E o mais importante: não ofereça ultraprocessados para os pequenos. Tem muita publicidade infantil colorida e repleta de personagens dos desenhos infantis mas é só estampa. O que a criança efetivamente come é excesso de açúcar, sal e gorduras que podem acarretar no desenvolvimento de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, doenças do coração, entre outras.

Essas informações foram extraídas do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos que tem muitas recomendações, estudo científico e exemplos práticos de alimentação para crianças de 1 e 2 anos de idade. Você pode baixar o exemplar gratuitamente aqui. 

Seu prato pode aparecer na próxima edição, clique aqui e envie sua foto.