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Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 27 de Julho de 2022

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Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável
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SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Sabia que em alguma refeição do seu dia tem um alimento cultivado pela agricultura familiar? Gente que trabalha do amanhecer ao anoitecer e são responsáveis por 70% dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. Vamos conversar sobre as famílias que produzem alimentos no campo?

Lá em 1964 foi instituído o dia 25 de julho como o Dia do Trabalhador Rural. E por trabalhador rural entende-se todos aqueles que cultivam a terra.

Vamos entender quem faz a agricultura no país?

Cerca de 130 milhões de hectares de áreas cultivadas pertencem a uma pequena parcela de grandes grupos agrícolas.

Enquanto as famílias que, de geração em geração, cultivam e vivem da terra detém cerca de 23% das áreas cultiváveis do país (fonte: IBGE).

Essa proporção desigual de divisão das terras tem vários impactos negativos, como por exemplo:

  • O agronegócio cultiva poucas espécies em larga escala, como o milho e a soja, e que, no geral, não se destinam à produção de ração para pecuária, à produção de ultraprocessados, combustíveis e outros produtos para a indústria.
  • A prática da monocultura esgota o solo. Estudos comprovam que diversidade de cultivos e manejos orgânicos são a alternativa sustentável para a qualidade do solo.
  • A falta de recursos públicos destinados à assistência ao pequeno produtor promove êxodo rural e, para as famílias que persistem no campo, a fome.
  • O Inquérito da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) deste ano concluiu que a insegurança alimentar está presente em mais de 60% dos domicílios das áreas rurais do país. Desses, 18,6% das famílias convivem com a fome, valor maior do que a média nacional. As políticas públicas estão em desfavor do pequeno produtor, que é quem planta alimento saudável e abastece os lares brasileiros.

Cerca de 70% do feijão, 34% do arroz e 87% da mandioca nacionais são produzidos pela agricultura familiar.

E quem compõe a agricultura familiar?

Os pequenos produtores rurais, povos indígenas, comunidades quilombolas, assentamentos de reforma agrária, pescadores, entre outros. São eles que produzem comida saudável, aquela in natura e minimamente processada que o Guia fala, lembra?

De acordo com o último censo agropecuário, realizado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agricultura familiar é responsável por empregar 10,1 milhões de pessoas.

E o que pode ser feito para mudar este quadro desigual da agricultura no país?

  • Financiamentos para custeio de assistência técnica que fornece apoio técnico para produção rural.
  • Garantia de abastecimento de água nas propriedades, com o estímulo à construção de cisternas e poços artesianos.
  • Subsídio de tarifa social de energia rural.
  • Fortalecimento da aquisição de alimentos da agricultura familiar para atender ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
  • A reorganização da titularização das terras no campo para ampliar a capacidade produtiva e trazer empoderamento econômico para as famílias.
 

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// saindo do forno

HISTÓRIA

👩‍🌾 Não é só pegar na enxada

A história de Maria Cícera se parece com a de muitos produtores rurais. Conheça o relato de quem planta e persevera no ambiente rural. IEA USP

ANÁLISE

📱 O futuro da agricultura familiar

Para além das políticas públicas que fornecem o alicerce para o cultivo, leia sobre a importância de capacitar e auxiliar as famílias agricultoras para a modernização e atuação no ambiente digital. Correio Brasiliense

ESTATÍSTICA

🍛 A agricultura familiar em números

As informações do censo reforçam que o pequeno produtor é quem efetivamente produz a nossa comida. IBGE IBGE

 

// cultura alimentar

TÂNIA AGUIAR,

agricultora familiar @csapaulofreire

É de grande necessidade fortalecer o debate sobre a educação do campo nas escolas. É muito importante o cuidado com o meio ambiente e a produção de alimentos saudáveis para o bem das próximas gerações.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

Amargo que nem jiló

Esse legume (que na verdade é um fruto) leva a fama de amargo mas existe um recurso muito simples para deixá-lo mais agradável ao paladar.

Deixe as fatias de molho no vinagre (o que você tiver em casa) por 30 minutos. Escorra e repita o processo mais duas vezes e depois lave em água corrente.

O jiló tem pouca durabilidade. O ideal é comprar apenas a quantidade que será consumida no período de até 3 dias. Mantenha nas prateleiras mais baixas da geladeira.

“Besta é o caju que carrega a castanha na cabeça”

Os ditados populares são passados entre as gerações, assim como as receitas. E muitos deles levam os alimentos para transmitir algum recado.

No caso acima, a frase ficou eternizada com o conselho para não levar peso, fazer todo trabalho duro para a estrela (castanha) levar o destaque.

Da fruta tudo se aproveita. Dela é feita a cajuína, bebida típica do Norte e Nordeste brasileiros, sucos, polpas, mel e melaços, e até mesmo carne vegetal.

📗 Caderno de receitas

Barrinha de maçã e aveia
Se aventure e prepare essa versão. Serve como lanche ou acompanhamento numa opção caseira sem os aditivos da versão ultraprocessada.

 

Abóbora com mostarda
Aqui a sugestão é refogar a abóbora com as folhas e sementes de mostarda. E, novamente, é só sugestão. Só a folha já dá um sabor bem interessante para a abóbora cozida de todo dia.

 

Moqueca de caju
Moqueca é um prato bem brasileiro, mas com raízes na culinária angolana. Essa é uma versão bem saborosa e ainda leva o salsão que é outro alimento do mês. Mas lembre-se sempre que toda substituição é possível: a receita é uma trilha e você faz o caminho.

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

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