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Tá na Mesa | Arquivo - Sua porção semanal de alimentação saudável e sustentável

Arquivo Tá na Mesa -
Edição de 20 de Julho de 2022

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SUA PORÇÃO SEMANAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Menos quantidade pelo mesmo preço ou mais caro. Tem reparado nisso? Produtos alimentícios que eram vendidos por 1L e agora são por 900mL e assim por diante? E não é só no tamanho que a indústria mexe, tem ingrediente diferente na composição, a qualidade caiu. Esse é o fenômeno da reduflação, nosso assunto de hoje.

Não é uma novidade da indústria, mas com a crise econômica a prática foi intensificada.

A reduflação é o fenômeno que mistura ‘redução’ do peso, quantidade ou volume do produto com ‘inflação’. O preço aparentemente não sobe, mas você paga o mesmo valor por menos produto.

Com o poder de compra da população diminuindo, empresas alimentícias optam por diminuir a embalagem para manter o preço, o que pode levar consumidores ao engano se não prestarem muita atenção.

A lei permite mudanças nos produtos, desde que estejam explícitas nas embalagens, sem a possibilidade de gerar dúvidas.

Mas não é só o tamanho que pode mudar, os ingredientes e suas qualidades também.

Fabricantes estão usando matérias-primas mais baratas para reduzir custos, só que mudanças como essas podem ser prejudiciais à nossa saúde, com a adição de açúcar, gordura saturada e sódio, além de aditivos alimentares e ingredientes de menor qualidade.

Políticas econômicas são os principais caminhos para reverter essa situação, mas há hábitos que podem minimizar os impactos da alta dos preços sem colocar sua saúde em jogo.

  • O sábio e bom conselho de consumir alimentos in natura é uma porta de entrada para uma rotina mais saudável e sustentável, com refeições que garantem qualidade de vida, saúde e contribuem para um sistema alimentar saudável e sustentável.
  • Para as refeições fora de casa, os restaurantes populares e cozinhas comunitárias são locais que oferecem refeições equilibradas e com valores acessíveis. Fuja das redes de fast food que prometem uma coisa e entregam outra e com prática de valores nas alturas.
  • Procure se há na sua cidade alguma iniciativa de compra coletiva direto com pequenos produtores rurais. Você seleciona os alimentos e eles disponibilizam um ponto de retirada na cidade ou você pode fazer uma encomenda maior para parentes e vizinhos e dividir o frete.
  • Faça uma lista do que vai comprar, assim você consegue saber a quantidade de produtos que vai consumir.
  • Faça uma pesquisa dos preços e verifique qual mercado da região sua compra está saindo com melhor custo x benefício. É muito comum que na segunda quinzena do mês os locais ofereçam promoções.

Em todos os casos, nós defendemos a desoneração de itens da cesta básica e de alimentos orgânicos, e em contrapartida, a tributação de produtos ultraprocessados, com excesso de açúcares, sódio e gorduras e que podem contribuir para o desenvolvimento de obesidade, diabetes, doenças do coração, entre outras.

Não te parece justo estimular o consumo de alimentos mais saudáveis por meio de preços mais acessíveis?

Agora que você está por dentro do assunto, prepare-se para identificar essas armadilhas no mercado. Esse conteúdo fala mais sobre a reduflação e os seus direitos como consumidor.

 

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// saindo do forno

ESTUDO

🛋 Se faz mal tem que custar mais caro

O sistema alimentar atual, que foca em monocultura com agrotóxico e no incentivo da comercialização de produtos ultraprocessados, intensifica a insegurança alimentar da população. IEA USP

ANÁLISE

🤡 É uma ilusão intencional

É o que afirma o professor, escritor e filósofo Mario Sergio Cortella quanto à indústria ter seus argumentos, mas praticar a reduflação. CBN

ATENÇÃO

😕 O preço é tentador, mas o conteúdo…

O soro de leite que até pouco tempo era um subproduto da indústria agora entra como ingrediente principal nas embalagens de bebida láctea. As ofertas atraem mas esteja alerta e observe bem o que consta no rodapé da caixinha. Jornal Hoje

CAPACITAÇÃO

💵 Organizando a vida financeira

Diante da inflação é necessário jogo de cintura mas também conhecimento para não gerar dívidas em cartões e com os bancos. Que tal receber informação útil, fácil e gratuita para resolver os problemas do dia a dia? Idec Idec

 

// põe na mesa

Aqui em casa nossas sobremesas são doces caseiros, tudo artesanal. Esse bolo é feito com coco, leite, farinha e ovos. Prestigio e gosto muito da culinária do nosso país!

CARMEN DE ANDRADE FREIRE, São Paulo

Seu prato pode aparecer na próxima edição, clique aqui e envie sua foto.

 

TÁ NA ÉPOCA

BOM PRO SEU BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE

Cará ou inhame?

Muita gente usa os dois nomes para o mesmo legume, mas na verdade são primos e diferentes.

O inhame pertence à família Dioscoreácea que tem nove espécies diferentes e, uma delas é o cará.

Nas regiões Sul e Sudeste, a raiz menor, redondinha e peluda é reconhecida como inhame; a maior, com forma e tamanho próximos aos da batata-doce, como cará. No Norte e Nordeste, o cará é a menor, e o inhame a raiz maior."

Onipresente

A acelga está na Terra e é consumida pelos humanos desde 5 a.C, segundo estudos.

Se adaptou bem em todos os continentes e variando os preparos culinários ela ganha ares de várias culinárias mundiais.

Cada pé de acelga rende muitas refeições, e ela tem boa durabilidade na geladeira. Pode ser consumida crua ou cozida e tem uma textura incrível em qualquer preparo

📗 Caderno de receitas

Acelga refogada
Esse não é qualquer preparo. É um mix de acelga, com o cítrico da laranja, que pode ser substituído pela mexerica e a textura da castanha de caju. Uma variação para os charutinhos feitos com acelga.

 

Vinagrete de abóbora
É isso mesmo que você leu! Ela fica ótima no preparo e traz um jeito diferente e agridoce de comer o legume.

 

Caldo verde
Só tem graça e só é verde se tiver muita couve batida nesse caldo. Aproveita que está na época da couve e das festas juninas/julinas e prepare essa delícia!

 

Conteúdo feito pelo Idec ❤️

Somos uma ong que atua pelos consumidores brasileiros em diversas causas importantes.

Seja pressionando autoridades, denunciando empresas ou trazendo informação útil às pessoas, lutamos também pelo nosso direito a uma alimentação adequada, saudável e sustentável.

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