Você já percebeu que um mesmo medicamento pode ser vendido a preços muito diferentes em um mesmo bairro ou cidade? Isso acontece porque, no Brasil, o teto de preços para esse tipo de produto é muito alto e distante da realidade.
A indústria farmacêutica aproveita falhas na regulação para aumentar seus lucros de maneira abusiva, às custas do bolso de consumidores e dos recursos do SUS. Para mudar essa realidade, precisamos de mudanças na regulação, para garantir melhores regras de cálculo dos preços máximos de medicamentos no país e mais transparência da indústria farmacêutica.
A boa notícia é que o Idec tem trabalhado para conquistar avanços na regulação e também uma legislação mais completa e atualizada.
A campanha Remédio a Preço Justo existe para apoiar esses avanços.
Quer entrar para o movimento?
O que queremos?
Preço justo para a população
O cálculo de preços deve levar em conta a realidade do Brasil. O modelo atual coloca países ricos como referência.
Transparência nos reajustes de preços
As regras para o reajuste anual devem ser claras e alinhadas à realidade do mercado. Hoje, a regulação impede a redução de preços, mesmo quando os custos diminuem e isso precisa mudar.
Transparência da indústria
Os preços precisam refletir os custos reais. Além disso, as empresas devem ser obrigadas a fornecer informações sobre desenvolvimento, produção e distribuição de medicamentos.
Participação social na CMED
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos precisa ter sua atuação fortalecida com a ampliação da participação social em suas decisões.
Letra pequena
Tudo o que você precisa saber (e não te contam) sobre o preço dos medicamentos no Brasil.
O tamanho da brecha
Pesquisa do Idec mostra espaço para variação de 400% no preço dos remédios nas farmácias
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Deciframos a equação que rege as variações no mercado farmacêutico. Spoiler: a sua saúde financeira pode depender dela.
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Esse é um dos países que a Cmed usa como referência para calcular o preço de entrada de um novo medicamento no Brasil.
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Mobilização social
É o poder das pessoas em movimento.
Mesmo com a resistência de parte do Congresso, a mobilização popular cresce: mais de 74 mil pessoas já assinaram a petição e lutam por medicamentos com preços controlados e acessíveis.
Enquanto lutamos por saúde, a indústria farmacêutica lucra com a doença. Vem com a gente virar esse jogo sujo! Isso é abuso!
Na mídia
O que os principais veículos de comunicação do país têm falado sobre o assunto.
UOL
✚ Novo teto não impede reajuste abusivo de remédios, diz Idec; entenda regra
Outra Saúde
✚ Faz sentido o alto preço dos remédios no Brasil?
Metrópoles
✚ Medicamentos: Procon-SP encontra variação de até 969% entre genéricos
UOL
✚ O que a farmácia sabe sobre mim?
Veja Saúde
✚ Preço não é custo: um aspecto vital no debate da sustentabilidade no SUS
Quem é o Idec
Somos uma associação de consumidores sem fins lucrativos que trabalha pela defesa e ampliação dos seus direitos desde 1987.
Atuamos em diversas áreas contribuindo na construção de políticas públicas, além de combater abusos e ilegalidades, produzir conteúdo gratuito para conscientizar a população e orientar consumidores a resolver problemas com empresas.
Nossa atuação é coletiva e fazemos tudo isso com independência de empresas, partidos e governos, pois somente assim podemos garantir que nosso único compromisso é com a causa dos consumidores.
