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Organizações pedem que IBGE inclua mobilidade urbana no Censo 2020

Segundo entidades, falta de dados nacionais sobre deslocamento da população é um obstáculo para a criação de políticas de mobilidade efetivas

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Atualizado: 

18/07/2018

Quanto tempo você leva para chegar ao trabalho? Que tipo de transporte utiliza? Essas são algumas das perguntas que 53 organizações, dentre elas o Idec, solicitaram a inclusão no Censo 2020 ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O Censo é a maior e mais importante pesquisa domiciliar do Brasil, sendo responsável pela geração dos principais dados socioeconômicos do País. Esse levantamento é realizado de forma integral a cada 10 anos, sendo que o próximo ocorrerá em 2020.

As organizações afirmam que com a aprovação da Política Nacional de Mobilidade Urbana, em 2012, e a inserção de transporte como um direito social na Constituição, tornou-se mais que necessário a abordagem do tema no próximo levantamento.

“Atualmente, a falta de dados sobre os deslocamentos é um grande entrave no planejamento urbano e de mobilidade, principalmente nas cidades pequenas e médias fora das maiores regiões metropolitanas do Brasil”, afirma Rafael Calabria, pesquisador em mobilidade urbana do Idec.

Além de ajudar no planejamento urbano, as entidades dizem que os dados serão importantes para qualificar informações socioeconômicas de forma padronizada para todo o território nacional.

“Pesquisas completas de Origem e Destino além de caras, são raras em todo o território nacional. Por esse motivo, pedimos ao IBGE a inclusão no Censo 2020 um maior detalhamento sobre os deslocamentos das pessoas, sugerindo criação, melhoria e modificação de perguntas”, comenta Calabria.

Veja a carta completa enviada ao IBGE clicando aqui.

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