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O Idec lançou em 22/12/2021 uma campanha contra os aumentos de tarifas de ônibus, anunciados por diversas prefeituras em todo o Brasil (https://aumentonao.org.br/). O Instituto defende que existem outros caminhos para compensar a crise financeira do setor, que é nacional. Afirma ainda que o usuário do serviço não pode ser o único responsável a pagar pelas consequências de contratos de concessão elaborados e gerenciados de forma ineficiente.
Na página da campanha são apresentadas algumas alternativas para as prefeituras conseguirem bancar o aumento do custo de operação do serviço. Entre elas estão subsídio do serviço; a busca por novas fontes de financiamento, como publicidade e taxação de estacionamento; compras de insumos ou atividades para conceder às empresas operadoras, como foi feito no Rio de Janeiro e Espírito Santo; fiscalização das contas e revisão dos custos de operação; investimento em corredores de ônibus e faixas exclusivas, que tornam as viagens mais rápidas e, portanto, mais baratas.
As possibilidades são aprofundadas em um Guia, produzido pelo Idec, que apresenta boas práticas de gestão de ônibus na visão do usuário. Além disso, o Instituto relaciona as cidades que subsidiaram o transporte público durante a pandemia. “Essas cidades não deveriam aumentar a tarifa, pois já receberam dinheiro público para equilibrar suas finanças. É necessário haver mais transparência sobre o uso desses recusos”, afirma Annie Oviedo, analista do Programa de Mobilidade Urbana do Idec.
A campanha estimula os usuários de transporte público a se manifestarem contra o reajuste. Para isso disponibiliza materiais de comunicação que podem ser utilizados para reclamar para suas respectivas administrações municipais. São eles uma carta destinada ao prefeito ou prefeita e artes para serem postadas nas redes sociais.