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Faltando pouco mais de oito meses para o prazo final de pagamento formalizado no acordo de planos econômicos, os bancos ainda deixam 79% dos consumidores inscritos sem receberem sua indenização. O acordo foi homologado em maio de 2018 e tem como objetivo a resolução dos processos sobre as perdas no rendimento das cadernetas de poupança entre os anos de 1987 e 1991.
Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Safra têm percentual abaixo de 10% nos pagamentos efetivos aos associados do Idec. Até o momento, o Itaú depositou valores de 35%, o que representa o maior número de ressarcimentos por banco, seguido da Caixa Econômica Federal, com 29% dos valores depositados.
“Num momento em que tanto se fala sobre impulsionar a economia do país, seria muito importante efetivar os pagamentos desse acordo e finalizar, de uma vez por todas, a dívida com os consumidores para que desfrutem do dinheiro que é seu por direito”, ressalta o advogado do Idec, Walter Moura.
O Idec acompanha e tem cobrado os bancos para a realização dos pagamentos aos seus poupadores associados. Para transparecer a dificuldade e resistência de alguns bancos em cumprir diversos pontos acertados em reuniões, o Instituto preparou um ranking sobre o andamento das negociações e pagamento do acordo, onde é possível acompanhar como cada instituição se mostra proativa para o andamento dos termos e o índice de resolução de intercorrências em favor do acordo, dentre outros critérios.
Em relação ao mês anterior, apenas Bradesco e Caixa Econômica Federal mantiveram uma perspectiva positiva em relação a novos pagamentos do banco aos associados.
O acordo prevê o ressarcimento a todos os poupadores, independentemente de vínculo com as associações signatárias, prejudicados pelos Plano Bresser, Verão ou Collor II que ingressaram na Justiça com ações individuais ou que executaram sentenças de ações civis públicas ou coletivas dentro dos prazos legais.
Os poupadores podem encontrar mais informações no Especial Planos Econômicos.