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No artigo de hoje, vamos explicar o que é energia hídrica. Há décadas, ela é a principal fonte de eletricidade do Brasil, aproveitando a nossa vasta rede de rios e o potencial hídrico. Esse recurso renovável garantiu ao país uma expansão energética sustentável e acessível, e diminuiu a dependência de fontes fósseis.
Compreender os impactos das fontes de energia hídrica é essencial, pois a dependência dos reservatórios e as mudanças climáticas influenciam tarifas e custos. A seguir, detalhamos o assunto e trazemos dicas para o consumidor se adaptar aos períodos de crise. Confira!
O que é energia hídrica?
Em primeiro lugar, vamos entender o que é energia hídrica. Ela é obtida a partir da força da água em movimento, aproveitada geralmente em usinas hidrelétricas. Assim, quando a água é liberada de uma represa, ela passa por turbinas, cuja rotação gera eletricidade.
Esse tipo de energia é amplamente utilizado no Brasil, onde o potencial hídrico é elevado e as hidrelétricas respondem por uma parcela considerável da matriz energética nacional.
A energia hídrica é renovável e tem a vantagem de ser uma fonte limpa em termos de emissões diretas de gases poluentes. No entanto, ela também apresenta desafios, como o impacto ambiental das represas e a dependência do volume de chuvas, comprometendo a produção em períodos de seca.
Vantagens e desvantagens da energia hídrica
Agora que esclarecemos o que é energia hídrica, é importante ressaltar que essa fonte oferece tanto vantagens quanto desvantagens. Conheça as principais logo abaixo.
Vantagens da energia hídrica
Entre as vantagens da energia hídrica, podemos destacar a baixa emissão de carbono e o ótimo custo-benefício a longo prazo. Além disso, é facilmente ajustável à demanda de consumo e oferece estabilidade de geração, tornando-se uma alternativa sustentável e economicamente viável.
Desvantagens da energia hídrica
Por outro lado, as hidrelétricas têm alto impacto social e ambiental, já que podem alterar o curso das águas e alagar vastas áreas, afetando os ecossistemas e as comunidades que vivem nesses locais. Outras desvantagens da energia hídrica são o alto investimento que demanda e o risco de desastres caso haja problemas estruturais.
Impacto da seca na geração de energia hídrica
A seca severa reduz o nível dos reservatórios, impactando diretamente a geração de energia hídrica que, atualmente, é a fonte principal no país. Com menor volume de água disponível, o governo opta por acionar as termelétricas, que são alternativas de geração de energia mais caras e poluentes.
Esse acionamento eleva os custos operacionais, resultando no aumento das tarifas de energia para o consumidor final. O preço mais alto ocorre porque a energia gerada pelas termelétricas é, em média, mais dispendiosa. Assim, a falta de chuvas torna o consumo doméstico e industrial oneroso.
A relação entre energia hídrica e o preço da eletricidade
Em períodos de seca, a capacidade de produção das hidrelétricas reduz significativamente, o que exige o acionamento de outras fontes de energia, geralmente mais caras. As consequências da crise hídrica impactam diretamente o consumidor.
Dessa forma, empresas e residências enfrentam tarifas adicionais, aumentos na conta de luz e, em casos extremos, racionamento de energia. Todas essas flutuações são refletidas nas bandeiras tarifárias.
Para explicar melhor: em um sistema de cores, a bandeira verde indica condições favoráveis para a geração; e a amarela e a vermelha sinalizam a necessidade de acionar fontes alternativas, com custos adicionais. Com isso, o consumidor pode compreender as variações de acordo com o cenário climático.
O que o consumidor pode fazer?
Mesmo entendendo o que é energia hídrica, ainda resta a dúvida: o que fazer durante os períodos de crise? Na verdade, é possível ter uma economia significativa de energia, tanto no curto quanto no longo prazo, adotando hábitos simples, como:
- evitar o uso de aparelhos elétricos de alto consumo nos horários de pico (entre 17h e 21h), contribuindo para reduzir a sobrecarga do sistema;
- realizar manutenções regulares dos equipamentos elétricos, evitando desperdício de energia por mau funcionamento;
- trocar lâmpadas convencionais por LED e priorizar eletrodomésticos com selo de eficiência energética;
- moderar o uso de aparelhos que consomem mais energia, como ar-condicionado e chuveiro elétrico;
- tomar banhos mais curtos para reduzir o consumo;
- ajustar o termostato do chuveiro a uma temperatura confortável, mas moderada;
- investir em alternativas sustentáveis, como aquecedores solares e painéis fotovoltaicos, reduzindo a dependência da rede elétrica;
- apoiar políticas públicas que incentivem a diversificação da matriz elétrica, promovendo fontes renováveis, como as energias solar e eólica;
- exigir investimentos em infraestrutura e armazenamento de energia, para garantir maior estabilidade e capacidade de resposta em períodos de crise;
- mobilizar-se por um setor energético mais robusto, participando de discussões e pressionando o governo para adotar políticas que priorizem um sistema mais sustentável e eficiente. Nós, do Idec, ajudamos você a fazer isso!
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