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O aquecimento do mercado automobilístico, provocado principalmente pela facilidade nos financiamentos, levaram a um boom de vendas de automóveis. No entanto, o Idec alerta para os riscos de endividamento.
Os consumidores devem ficar atentos às ofertas de crédito pouco transparentes, com atenção especial àquelas promoções que não deixam claras as reais taxas de juros.
Financiamento
Antes de optar pelo financiamento, algumas opções devem ser consideradas: atenção às taxas de juros acima de 3% ao mês para financiamentos superiores a 48 meses. E avalie também qual a modalidade de crédito que envolva as melhores condições de juros, prazos e demais condições de pagamento.
Atrasos
Fique atento também às opções disponíveis para a renegociação das parcelas, quando o atraso no pagamento não pode ser evitado, em virtude de desemprego ou outros motivos. Veja se a renegociação da dívida é possível, negociando o valor total do débito. Vender o carro para outro particular que esteja disposto e possa assumir o débito pode ser uma alternativa. A última opção seria a devolução do veículo, que é aconselhável quando o consumidor não vislumbra nenhuma alternativa de colocar as prestações em dia. Com a devolução, as parcelas que ainda não venceram devem ser abatidas com desconto proporcional de juros, já que são pagas antecipadamente (artigo 53 do Código de Defesa do Consumidor).