Projeto que distribuiu 2 mil composteiras em domicílios da cidade de São Paulo e evitou que 250 toneladas de resíduos orgânicos fossem parar em lixões, trouxe amplo benefício a famílias envolvidas
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10/06/2015
Atualizado:
10/06/2015
Menos resíduos devolvidos ao meio ambiente, uma grande mudança de hábitos e atitudes e a adoção de práticas mais saudáveis e sustentáveis, tudo isso com a ajuda de trabalhadoras incansáveis: as minhocas. É este o resumo dos resultados obtidos pelo Composta SP após uma ampla pesquisa realizada com seus participantes.
Seis meses depois de receberem o kit e participarem de oficinas de compostagem e plantio, as 2 mil residências que integraram o projeto deixaram de produzir 250 toneladas de resíduos orgânicos, que foram transformados em adubo e reutilizados em casa, praças e outros locais públicos.
Mais do que isso, o projeto modificou hábitos e trouxe benefícios não só para o meio ambiente – 91% dos participantes afirmam ter começado a separar também outros resíduos – mas também para a saúde de quem optou por aderir à compostagem doméstica. Mais da metade das famílias participantes afirmou ter passado a comer mais frutas e legumes, além de ter aumentado o consumo de alimentos integrais, verduras, orgânicos e sucos. Como consequência, caiu a ingestão de fast food, carnes vermelhas e refrigerantes.
Com o novo hábito surgiu também um novo potencial de multiplicação do aprendizado, que levou outras 2,5 mil pessoas a aderirem à prática, sensibilizadas e incentivadas pelos próprios participantes do projeto.
Os resultados detalhados do Composta SP estão disponíveis no site do projeto, que vale uma visita, e podem ser resumidos em três conclusões básicas: compostagem doméstica promove a qualidade de vida, é uma ferramenta de educação ambiental e altera a lógica de participação social.
O Idec comemora o sucesso do projeto e apoia a continuidade e a ampliação da iniciativa. Se você também quer aprender a fazer a compostagem doméstica, veja aqui o passo a passo.