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Idec envia contribuição para elaboração do novo Guia Alimentar

<div> As recomenda&ccedil;&otilde;es apresentadas no documento refor&ccedil;am a vis&atilde;o ampliada sobre a alimenta&ccedil;&atilde;o e o sistema alimentar</div> <div> &nbsp;</div>

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Atualizado: 

20/05/2014
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde abriu para consulta pública o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, de modo a revisar o guia anterior publicado em 2006 (Saiba mais aqui). A consulta obteve 3.125 contribuições, dentre elas a do Idec, que mobilizou entidades parceiras que atuam na área do consumo sustentável para elaborar uma proposta conjunta de contribuição. 
 
Para o Idec, os princípios do novo guia alimentar representam um grande avanço, pois contextualizam a alimentação saudável dentro de uma perspectiva social, política, ambiental e cultural. Entre os princípios apresentados, o que indica que “a alimentação é mais do que a ingestão de nutrientes” deve ser valorizado, pois contempla uma visão mais ampla e completa do sistema alimentar. 
 
Entre as contribuições, foi apontada a necessidade de falar sobre a presença de agrotóxicos não só em alimentos in natura, como sua permanência nos produtos após o processo industrial. Além disso, o documento dá destaque às ações relacionadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), tendo em vista que é o maior programa de alimentação brasileiro, atendendo 50 milhões de crianças.
 
Outra relevante questão abordada foi a importância da distinção entre alimentos e produtos alimentícios prontos para o consumo e a valorização das preparações culinárias. Também foi sugerido acrescentar informações relacionadas ao método de plantio, considerando que o solo onde o alimento foi produzido influencia em sua composição. Além disso, o documento incentiva o cultivo de uma horta em casa sempre que possível, assim como o consumo de alimentos orgânicos.
 
Há ainda a sugestão que haja um desdobramento do guia especificamente voltado à alimentação escolar. A ideia é que o guia apresente fotos de frutas e legumes regionais ou utilizados no cotidiano regional e que valorizem a nossa biodiversidade e incentivando a alimentação saudável nas escolas.
 
As recomendações apresentadas no documento reforçam a visão ampliada sobre a alimentação e o sistema alimentar, visto que o ato de se alimentar inclui não apenas os alimentos em si, mas também diversos outros fatores, como o ambiente, o tempo e a companhia. O documento com as contribuições foi divulgado para muitas organizações. Entre as entidades que contribuíram com a elaboração do novo guia estão: Instituto Kairós, Comitê Paulista da Campanha Permanente contra Agrotóxicos e pela Vida e Slow Food.
 
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