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Presidente do conselho do Idec debate campanhas em evento para organizações latino-americanas

Evento organizado pela Consumers International reuniu organizações de 13 países

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Atualizado: 

11/06/2013
O Idec participou na última terça-feira (28/5) de um encontro para organizações de defesa dos consumidores da América Latina, que aconteceu em Santiago, no Chile. Participaram do encontro organizações de defesa dos consumidores de diversos países, tais como: Brasil, México, Argentina, Chile, Panamá, República Dominicana, Equador, Perú, Bolivia, Cuba, Venezuela, Nicaragua, El Salvador e Guatemala.
 
O Instituto foi representado no evento pela presidente do Conselho Diretor do Idec, Marilena Lazzarini, que divulgou à CI (Consumers International) e outras organizações latino-americanas que em cada uma de suas campanhas o Idec promove o ativismo digital dos consumidores. Entre 2011 e 2013, realizou 17 campanhas, sendo mais de 50% delas dirigidas ao Poder Executivo Federal, cerca de 20% ao Congresso Nacional e restante a empresas e Poder Judiciário. Marilena ainda explicou que as estratégias usadas pelo Idec se baseiam em mensagens ou petições online, divulgações nas redes sociais, além de mobilizações presenciais.
 
Foi apontado também que em 2011, o Idec realizou, em parceria com o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), uma campanha nas redes sociais para pressionar o Ministério das Comunicações, chegando a alcançar os assuntos mais comentados no Twitter com a hashtag #minhainternetcaiu. A campanha trouxe visibilidade para a regulação da qualidade dos serviços de telecomunicações no País, e pressionou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a aprovar um regulamento sobre a qualidade da banda larga fixa e móvel.
 
A representante do Idec ainda apontou os elementos centrais para avançar no ativismo digital:
  • - Domínio do tema;
  • - Um sentido  para a campanha (qual o objetivo);
  • - Ser relevante;
  • - Atrativo e popular;
  • - Ter uma meta específica;
  • - Ter um timing concreto;
  • - Atuar com parceiros;
  • - Ter uma ação mobilizadora.
 
Com o compromisso de continuar os debates através das Tecnologias de Informação e Comunicação, as organizações deram especial atenção a questões como o TPP (Acordo Transpacífico, em português) e os novos temas que a CI está propondo agregar às Diretrizes das Nações Unidades para a Proteção dos Consumidores. 
 
As entidades trataram de alertar para as graves consequências que o Acordo Transpacífico pode trazer para o consumidor, uma parceria entre Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Peru, Malásia, México, Nova Zelândia, Cingapura, Vietnã e Estados Unidos, que traz em seu bojo a ameaça de rebaixar radicalmente normas já conquistadas nesses países sobre saúde, privacidade, proteção ao consumidor, leis ambientais e trabalhistas, entre outras.
 
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