A CI (Consumers International) reuniu, com o apoio do Idec e outras 70 organizações de 58 países, os principais problemas dos consumidores no mundo e divulga hoje os resultados. Esse estudo, realizado entre novembro de 2012 e janeiro de 2013, será parte da contribuição da CI à revisão das Diretrizes da ONU (Organização das Nações Unidas) de Proteção ao Consumidor.

 

Os resultados demonstram que a defesa do consumidor não tem evoluído de maneira uniforme entre os diferentes setores e aponta que os serviços financeiros continuam sendo um problema prioritário entre as organizações membros da CI, assim como os serviços de saúde e telecomunicações. Quase todos os países contam com uma variedade de medidas para garantir a proteção dos consumidores, o que indica que as estratégias que se aplicam na atualidade não cumprem seu propósito. 

 

Na legislação da maioria dos 58 países está reconhecida a importância da proteção ao consumidor. Em 78% das nações pesquisadas há uma lei geral, porém apenas a metade possui políticas nacionais de proteção. E, apesar de 91% dos países imporem multas, somente 55% exigem indenizações.

 

Em contrapartida, as organizações que integram a CI são muito ativas e estão superando os governos em matéria de educação dos consumidores, algo que se fomenta oficialmente apenas na metade dos países analisados. O melhor desempenho dos governos é quando recebem contribuições das organizações de consumidores no processo de tomada de decisões. Estas são algumas das conclusões da pesquisa global da CI, disponível aqui. 

 

Campanha para o Dia Mundial do Consumidor

Como membro pleno da CI, uma federação global e independente, com mais de 240 membros, em 120 países, o Idec repercute no Brasil a campanha “Justiça para os Consumidores Agora”, como tema da celebração mundial de defesa dos direitos dos consumidores.

 

Os governos do mundo todo iniciaram neste ano o processo de acordos sobre mudanças nas Diretrizes da ONU sobre a Proteção do Consumidor, revisadas pela última vez, em 1997.