Idec defende que a solução não se resume ao âmbito tecnológico e político, mas principalmente ao cultural
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28/02/2013
Atualizado:
22/02/2018
O Debate Automóvel e Consumo, organizado pelo Idec na última terça-feira (27/2), destacou a falta de participação da sociedade civil na agenda ambiental e a importância de ampliar a discussão dessa pauta para além da eficiência energética, considerando também a mobilidade urbana sustentável.
A palestra de Marcelo Sodré, professor de Direito da PUC-SP (Pontífice Universidade Católica de São Paulo), abriu o evento. Ele ressaltou a importância de debater os padrões de produção e consumo do automóvel e qual o papel do consumidor. O professor explicou ainda que há diversas tecnologias sustentáveis, e propôs uma reflexão: a tecnologia é o ponto central para a sustentabilidade, do ponto de vista do consumidor?
O impacto da nova classe C, um segmento emergente na economia, também foi abordado no debate, devido à expansão da frota de veículos em consequência da maior facilidade do crédito. “A solução não passa somente pelo espectro tecnológico e político, mas também pelo espectro cultural”, afirma o pesquisador do Idec João Paulo Amaral.
Na primeira mesa, o assunto foram os avanços e as perspectivas nas áreas da mobilidade, eficiência energética e emissões veiculares. O debate contou com a participação do especialista em Planejamento de Transportes no ICCT (International Council for Clean Transportation), Cristiano Façanha. Ele comentou os padrões de eficiência energética veicular no mundo.
Já o coordenador de Pesquisas na Europa sobre Transporte e Energia, do Ecologic Institute, Max Grünig, falou sobre a importância da etiquetagem veicular, as medidas necessárias em razão das mudanças climáticas, o pico de preço do petróleo e o aumento no custo dos combustíveis. O diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sergio Leitão, discorreu sobre a sustentabilidade equilibrada com o transporte público.
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