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Idec defende proteção do consumidor financeiro em fórum da OCDE

<i>No anivers&aacute;rio de 50 anos da OCDE, Idec afirma que pol&iacute;ticas educacionais n&atilde;o substituem regula&ccedil;&atilde;o e promo&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas e servi&ccedil;os justos no setor</i>

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Atualizado: 

12/08/2011

O Idec participou nesta terça e quarta-feira (24 e 25/5) da comemoração dos 50 anos da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Entidades de diversos países tiveram a oportunidade de expor seus pontos de vista a respeito da economia mundial.

Representando o Instituto, Marilena Lazzarini, membro do Conselho Diretor, argumentou no fórum a importância de se defender economicamente o consumidor. "A crise financeira demonstrou como a fraca proteção financeira dos consumidores pode representar um risco para a segurança e a solidez do sistema financeiro", declarou.

Os serviços financeiros representam por sua natureza um grande risco para as pessoas. Segundo Marilena, os mercado financeiros são excessivamente complicados e os produtos financeiros complexos, com um ritmo acelerado de inovação e muitas vezes com um caráter de longo prazo.

"Mas a educação do consumidor é a solução? Nós, entidades de defesa do consumidor, entendemos que a educação financeira não pode substituir a regulação e a promoção de práticas e serviços justos", acrescentou Marilena.

Ações do Idec
Pensando justamente em auxiliar o consumidor de serviços financeiros, o Idec criou o Guia dos Bancos Responsáveis - resultado de uma pesquisa feita pelo Instituto para avaliar as práticas e políticas dos maiores bancos do País. No site é possível comparar os resultados de cada instituição financeira e ainda enviar um cartão amarelo para o banco manifestando sua insatisfação.

O Idec relembrou ainda em seu discurso a campanha mundial lançada em conjunto com a CI (Consumers International) em setembro do ano passado, na qual foi elaborado um conjunto de recomendações para os países que compõe o G20. Em fevereiro, os ministros das finanças do G20 pediram que a OCDE e o FSB (Conselho de Estabilidade Financeira) desenvolvam alguns "princípios básicos" de proteção ao consumidor financeiro. Segundo Marilena, "isso já é um bom começo" e a federação continuará a trabalhar próximo aos tomadores de decisão do G20 para que eles sejam implementados. Para assistir à fala de Marilena Lazzarini no fórum da OCDE clique aqui e role o menu de palestrantes até a tarde do dia 24/5.