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Lixo: Idec participa de eventos sobre reciclagem e Política Nacional de Resíduos Sólidos

<p> <em>Instituto luta a anos para mudar os padr&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o e consumo para diminuir os impactos negativos no meio ambiente</em></p>

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Atualizado: 

01/08/2011

Nas últimas semanas de maio o Idec participou de dois seminários sobre a questão do lixo urbano sob o ponto de vista ambiental e social.

O primeiro deles - Política Nacional de Resíduos Sólidos: uma análise sobre seus conceitos e perspectivas - foi no dia 18 , organizado pela UMA PAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz), um departamento da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo.

O projeto de lei que institui da Política (PL 203/91 ) tramita no congresso há 19 anos e, após ser finalmente aprovado em março na Câmara dos Deputados, está para ser votado no Senado.

O Idec acompanha a saga há muitos anos e vem lutando para que o PL se transforme não apenas em uma lei que determina as diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos, mas um instrumento na mudança dos padrões de produção e consumo.

Da forma como está o a Política representa grande progresso, ao instituir, por exemplo, a responsabilidade compartilhada pela destinação adequada dos resíduos entre fabricantes, comerciantes, importadores e consumidores. Assim, o Idec espera que os senadores mantenham todos os artigos para garantir que os avanços não se percam.

Reciclagem e inclusão social
O segundo seminário foi na última sexta-feira (28/5) e abordou a questão da reciclagem sob o ponto de vista de metodologias sustentáveis para a gestão dos resíduos e da inclusão social dos catadores.

O evento foi uma iniciativa de várias organizações políticas e civis, como a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo, o Observatório Ambiental, o Fórum Lixo e Cidadania e o Movimento Nossa São Paulo.

Entre os assuntos discutidos, destaca-se a questão da inclusão do catador como política pública com alto potencial de combate ao desemprego e às mudanças climáticas, apontando para a necessidade de valorização desse trabalho que desonera os gastos públicos com a coleta de resíduos. "A atual forma de gestão dos resíduos na cidade repete uma lógica de exclusão, de favorecimento de grupos empresariais poderosos e não a população de uma forma geral", pontua Adriana Charoux, pesquisadora do Idec. "Assim, é fundamental investir numa política de fortalecimento de cooperativas de catadores, para assegurar trabalho decente para essas pessoas, além de incentivar o consumo responsável", completa.