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O Carnaval chegou e junto com ele uma preocupação que deveria estar presente em todas as épocas: o sexo seguro. Para aproveitar a folia longe dos riscos das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e da gravidez indesejada, em qualquer relação sexual, deve-se usar camisinha.
Mas para garantir a proteção, é importante ficar atento a algumas informações que atestam a qualidade do preservativo, pois o mercado está cheio de produtos falsificados.
Assim, na hora da compra, é fundamental observar se a camisinha tem o selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que atesta que o produto passou pelos testes de segurança; e o número de registro no Ministério da Saúde.
Outros itens não menos importantes de serem observados são a data de validade, se a embalagem não está violada e se o produto apresenta sinais de umidade.
As camisinhas falsificadas são vendidas sem nota fiscal, a preços bem mais baratos que a verdadeira. Por isso, compre preferencialmente em locais confiáveis, como farmácias e supermercados, nunca no comércio informal.
Quem já adquiriu um preservativo de origem duvidosa deve ficar atento às características visuais do produto: as diferenças básicas entre a falsa e a original são a cor contrastante da caixa e a falta de informações sobre o produto no envelope plástico. Quanto ao aspecto da camisinha, a falsificada é translúcida enquanto a original é opaca. Denúncias podem ser feitas pelo Disque Saúde (0800 61 1997).
Luta do Idec
Desde o início da década de 1990, o Idec acompanha a qualidade dos preservativos no Brasil. Em 1992, em conjunto com outras entidades da Consumers International, o Instituto realizou um teste com sete marcas de camisinhas; cinco delas foram consideradas inadequadas.
A divulgação do resultado impulsionou a mudança da regulamentação técnica dos preservativos no país e a melhoria dos produtos, o que pode ser constatado em novo teste realizado em 2000: das 17 marcas brasileiras avaliadas, apenas uma apresentou problemas de segurança - um grande avanço!
A partir desse trabalho, as normas técnicas do produto foram aperfeiçoadas no país e foi criada uma norma ISO (International Standardization Organization) para camisinhas.
Dicas:
- Não compre preservativos em feiras livres ou camelôs - muitos são irregulares e de qualidade inferior ou até falsificados;
- observe se a embalagem não está violada, se tem o selo do Inmetro, registro no Ministério da Saúde e confira o prazo de validade;
- dê preferência para as camisinhas lubrificadas - isso reduz o risco de ruptura em uso.