Os primeiros bancos a aumentarem tarifas após os 180 dias de trégua para o consumidor, estabelecida pela resolução nº 3518/07 do Banco Central (BC) foram Unibanco, Itaú e Nossa Caixa (veja em www.idec.org.br/em-acao/em-foco/ja-esta-mais-caro-abrir-uma-conta-nounibanco-nossa-caixa-e-itau). Desta vez, foram Banco do Brasil, HSBC e Bradesco. Os aumentos do Bradesco e do HSBC foram publicados em 10 de novembro e passam a valer a partir de 1º de dezembro. Não estão respeitando, assim, os 30 dias previstos na resolução do BC (art. 10), prazo de antecedência para comunicar qualquer aumento.

Os aumentos do Banco do Brasil estão em vigor desde 10 de novembro. E pelo menos no site oficial do banco e nas agências, o comunicado deste aumento, não foi feito com antecedência de 30 dias.

No Banco do Brasil, ocorreram mudanças na cobrança de quatro serviços: o banco não cobrava a tarifa de abertura de contas e passou a cobrar R$ 30; a renovação cadastral sofreu reajuste de 30%, a tarifa de exclusão de emitentes de cheques sem fundos aumentou em 15% e concessão para o adiantamento a depositante em 25%.

Banco do Brasil

(1) A primeira cobrança será efetuada 6 meses após a abertura da conta. Em contas conjuntas, cobra-se uma tarifa para cada titular.

O Bradesco reajustou duas tarifas avulsas: a Exclusão do cadastro de emitentes de cheques sem fundos (em 4%) e a concessão de adiantamento a depositante (em 13%). Bradesco

No HSBC três tarifas avulsas sofrerão reajuste: a tarifa de confecção de cadastro (em 9%), a renovação de cadastro (em 41%) e a concessão de adiantamento a depositante (em 6%). Além disso, quatro pacotes de serviços terão reajustes com variação entre (4,7% e 10,3%). HSBC