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ANAC e Infraero dizem não ter nada a ver com segurança do sistema aéreo brasileiro

<p> <em>&Oacute;rg&atilde;os afirmam que a respons&aacute;vel por garantir a seguran&ccedil;a do transporte a&eacute;reo &eacute; da aeron&aacute;utica</em></p>

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Atualizado: 

27/07/2011

O Idec enviou carta em 8 de junho para os órgãos governamentais cujas atividades dizem respeito ao controle e segurança do tráfego aéreo brasileiro (ANAC, Infraero, Ministério da Defesa, Ministério do Planejamento, Casa Civil) e ao Presidente Lula, solicitando informações sobre a estrutura, as deficiências e os investimentos no sistema de controle do tráfego aéreo brasileiro, e pedindo garantias de que este era seguro (veja nota).

Em 18 e 21 de junho, ANAC e Infraero, respectivamente, enviaram resposta à correspondência do Idec informando que a responsabilidade pela segurança dos consumidores de transporte aéreo é do Comando da Aeronáutica, como se não tivessem nada a ver com o caos que se instalou nos últimos meses.

No meio desse jogo de empurra, fica o consumidor enfrentando atrasos e cancelamentos de vôos. Pior: sem a garantia de que voar no Brasil é seguro.

O Ministério da Defesa, ao qual é subordinado o Comando da Aeronáutica, até o momento, não enviou qualquer resposta.

Para que o cidadão possa mostrar sua indignação e pedir a solução do problema, o Idec disponibiliza em seu site a campanha "Apagão aéreo: exija respeito e o fim da crise!", por meio da qual os internautas podem enviar e-mail às autoridades competentes pedindo providências, acessar informações sobre o que fazer se for vítima de cancelamentos e atrasos e, para casos de prejuízos, um modelo de ação para pedir ressarcimento.

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