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Regulação da publicidade infantil de alimentos e sustentabilidade é debatida na Rio+20

Advogada do Idec dará palestra junto a outras entidades no Side Event “Consumismo Infantil, Publicidade e Sustentabilidade”, realizado em preparação às conferências dos chefes de Estado

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Atualizado: 

13/06/2012
Reconhecidamente, nossos padrões de consumo interferem diretamente na exploração dos recursos naturais e na quantidade de lixo produzida. Logo, o atual apelo publicitário direcionado a crianças contraria qualquer esforço por um consumo mais equilibrado e consciente. Para abordar essa preocupação, que deve ser global, a advogada do Idec, Mariana Ferraz, participa nesta quarta-feira (13/6) do evento: “Consumismo Infantil, Publicidade e Sustentabilidade”.
 
Organizado pelo Instituto Alana, Idec, Instituto Akatu, Conselho Federal de Psicologia e Movimento pela Infância Livre do Consumismo, o “Side-Event” faz parte das reuniões preparatórias ao encontro oficial da Rio+20 - a conferência das Nações Unidas sobre Consumo e Desenvolvimento Sustentável que está acontecendo nesta e na próxima semana, no Rio de Janeiro.
 
Segundo Mariana Ferraz, a criança é “hipervulnerável” ás práticas de marketing. O problema reside na questão de a publicidade estimular padrões de consumo alimentares não saudáveis. Para isso, muitas empresas lançam mão de práticas desleais, como a associação da alimentação a brinquedos e universos lúdicos.
 
“A Organização Mundial da Saúde já se pronunciou pela necessidade da regulação da publicidade de alimentos e, neste ano, a Opas publicou recomendações para a regulação de alimentos não-saudáveis direcionadas às crianças. Resta que os governos se responsabilizem
a desenhar políticas para limitar publicidade direcionada a crianças”, afirma a advogada.
 
Restrito às pessoas cadastradas para assistir ao evento oficial da ONU, o Side Event também apresentará o documentário “Criança, a alma do negócio”.
 

 

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