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Plano Verão: Idec ajuíza novas execuções contra bancos

<p> <i>Somada &agrave;s ajuizadas anteriormente, essa execu&ccedil;&atilde;o coletiva - contra a Nossa Caixa, Ita&uacute;, Banco do Brasil e Safra - totaliza a cobran&ccedil;a de mais de R$ 160 milh&otilde;es&nbsp;</i></p>

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Atualizado: 

18/08/2011

O Idec ajuizou, em 14/12/2007, novos lotes de execução provisória das decisões judiciais que determinaram o pagamento da diferença não creditada nas cadernetas de poupança de janeiro de 1989 com aniversário entre 1º e 15 de fevereiro daquele ano.

As ações civis públicas movidas pelo instituto há 11 anos contra a Nossa Caixa e outros bancos, favorecem não somente os associados da entidade, mas todos os poupadores daquele período.

Por meio das execuções coletivas, definitivas e provisórias, em andamento contra 10 bancos - além deles, também estão sendo executados o Banestado do Paraná, BCN, Meridional, Bandepe e Banestes - o instituto reivindica mais de R$ 160 milhões para 3483 associados. Além desses bancos, também estão em fase de execução o Baneb, Beron, Basa. e BEA. Nesses dados, não foram contabilizadas as execuções individuais (grupo de associados) que o Instituto tem em andamento contra inúmeras instituições financeiras, representando centenas de associados.

Mas essas quantias representam, infelizmente, valor inexpressivo se comparadas com os valores totais desviados pelas instituições financeiras por ocasião do Plano Verão.

Os recursos aplicados em cadernetas de poupança à época da implementação do Plano Verão, há 18 anos, totalizavam R$ 194 bilhões, segundo o Banco Central. Os recursos não pagos aos consumidores (20,46%) foram da ordem de R$ 39,7 bilhões que, mediante os rendimentos da caderneta de poupança, significam a respeitável quantia de R$ 110 bilhões.

Do total aplicado em cadernetas de poupança, por exemplo, o Banco do Brasil possuía cerca de 12,5% dos depósitos (Fonte: Relatório do Banco Central, 1988) e o Banco Itaú cerca de 8,5% (Fonte: Balanço Financeiro do Banco Itaú). Traduzindo em valores estimados e sem atualização monetária, os poupadores do Banco do Brasil deixaram de receber cerca de R$ 5 bilhões e os do Banco Itaú em torno de R$ 3,4 bilhões.