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Ministros das finanças do G20 ignoram necessidade de proteger consumidor

<p> <em>Na declara&ccedil;&atilde;o emitida ap&oacute;s o encontro, os ministros mencionam a necessidade de coopera&ccedil;&atilde;o global para enfrentar a inclus&atilde;o financeira, mas n&atilde;o de assumir o compromisso de proteger os cidad&atilde;os das pr&aacute;ticas abusivas da ind&uacute;stria desse setor</em></p>

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Atualizado: 

27/07/2011

Na reunião que aconteceu no fim da semana passada, os ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais do G20, grupo dos países mais ricos do mundo, demonstraram mais uma vez que o colegiado não está dando atenção adequada às exigências reais dos consumidores de serviços financeiros ao redor do mundo.

Na declaração emitida após o encontro, os ministros mencionam a necessidade de cooperação global para enfrentar a inclusão financeira, mas não de assumir o compromisso de proteger os cidadãos das práticas abusivas da indústria desse setor.

No último dia 13, o Idec, o Procon-SP e o Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) enviaram uma carta aos membros do governo brasileiro pedindo apoio para a proteção do consumidor em assuntos financeiros no âmbito do G20.

A iniciativa faz parte de uma campanha global da Consumer International, federação de organizações de defesa do consumidor, que reivindica ao G20 a criação de um grupo de especialistas encarregado de elaborar uma série de recomendações para garantir os direitos dos usuários na contratação de serviços bancários.

Propostas
Para garantir a proteção dos consumidores financeiros, a campanha pede a adoção de normas mínimas, como:
 

  • termos de contrato e encargos justos para os produtos e serviços financeiros;
  • desenho e divulgação de informações sobre produtos financeiros;
  • defesa do consumidor financeiro pelo Estado;
  • promoção de uma concorrência efetiva nos serviços financeiros ao consumidor.

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