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Acontece desde o último domingo (14/11) o II Fórum da Cultura Digital, na Cinemateca, em São Paulo. O evento, que vai até quarta-feira (17/11), é promovido pela Casa de Cultura Digital e pelo Laboratório Brasileiro de Cultura Digital, com apoio do Ministério da Cultura (MinC).
O primeiro deles ocorreu ontem, das 15h às 18h, e foi sobre "Compartilhamento e remuneração do autor em contexto digital". A mesa tratou das possibilidades de acesso aos bens culturais (livros, músicas, filmes) trazidas pela internet e pela cultura digital, e a relação disso com os direitos dos autores e dos consumidores. O Instituto participou como um dos facilitadores do debate, ao lado de Ladislau Dowbor (PUC-SP), Rodrigo Savazoni (Casa da Cultura Digital), Pablo Capilé (Circuito Fora do Eixo), Pena Schmit (Auditório Ibirapuera), Pablo Ortellado (Gpopai-USP) e Alfredo Belo (Dj Tudo).
O segundo encontro acontecerá amanhã, das 13h às 15h, e abordará um assunto essencial aos consumidores brasileiros: o serviço de banda larga no Brasil. O tema é "Banda Larga e Cultura Digital" e o Idec, como facilitador, fará um panorama de como esse serviço é prestado no Brasil e como é importante que a banda larga seja reconhecida como direito fundamental do cidadão. Participarão do debate também João Brant (Intervozes), James Gorgen (Minc), Ronald da Costa (CGPID)
As inscrições para o evento são gratuitas e as atividades serão transmitidas ao vivo pela internet através do site http://culturadigital.br/forum2010/. Confira aqui a programação completa do Fórum.
Assuntos prioritários
Ambos os assuntos são prioritários na plataforma de atuação do Idec, por estarem relacionados diretamente a direitos básicos dos consumidores, como acesso à cultura e à educação e o direito à comunicação. Diversas pesquisas realizadas pelo Instituto mostraram que a banda larga no Brasil é cara, lenta e inacessível à grande maioria da população. Nesse sentido, é de extrema importância, para garantir o direito à comunicação da população, que o Estado torne efetivo o Plano Nacional de Banda Larga, possibilitando o acesso universal e gratuito ao serviço.
Sobre acesso ao conhecimento, as novas tecnologias têm amplificado o papel do consumidor na internet, tornando-o muito mais apto a acessar e compartilhar conteúdos. Um fenômeno importante para a construção da cidadania cultural desses cidadãos. Nessa cenário, torna-se imprescindível discutir, portanto, consumo de cultura, dentro da economia criativa, remuneração dos autores, recursos educacionais abertos e a lei de direitos autorais (Lei 9.610/98), que está em processo de reforma para torná-la mais consoante com os direitos dos consumidores.