Na semana passada, o Idec enviou uma notificação à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) exigindo algumas correções no serviço de Zona Azul Digital. Implantado em julho, em São Paulo (SP), o novo sistema funciona via aplicativo em smartphones. 

 

Para o Idec, esse sistema exclui milhares de pessoas que não têm celulares modernos ou plano de dados. “Solicitamos que o atendimento ao consumidor seja melhorado, que as folhas e talões de papel sejam mantidos até o novo serviço estar estabilizado e que os usuários sejam bem informados sobre as mudanças”, conta Rafael Calabria, pesquisador do Idec em mobilidade urbana. 

 

Para contemplar os cidadãos que não têm smartphones ou cartão de crédito, a CET cadastrou lojas e estabelecimentos para vender “créditos” da Zona Azul, aceitando diversas formas de pagamento. 

 

Segundo a CET, há 63 áreas em São Paulo que contam com o sistema de Zona Azul. Destas, 15 não possuem nenhum posto de venda físico. Dentre elas estão Pompéia, Paraíso, Guaianazes e até a região do Aeroporto de Congonhas. Dentre os locais com estabelecimentos insuficientes estão os bairros de Pinheiros, Itaim Bibi, São Miguel, Vila Mariana e Vila Olímpia.