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Idec apóia Campanha Global pelo Clima e circulação de abaixo-assinado

<p> <i>S&eacute;rie de mobiliza&ccedil;&otilde;es come&ccedil;ou no &uacute;ltimo fim de semana e segue at&eacute; a confer&ecirc;ncia clim&aacute;tica que acontece em Copenhague, em dezembro; objetivo das a&ccedil;&otilde;es e das assinaturas &eacute; pressionar os governos a adotarem medidas de enfrentamento &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</i></p>

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Atualizado: 

05/08/2011

A Campanha Global de Ações pelo Clima - chamada "Campanha Tic Tac" - teve início no último fim de semana com mobilizações em várias capitais e em outros países. Além de uma série de atividades programadas até a realização da CoP 15 (15ª Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que acontece em dezembro, em Copenhague, já está em circulação um abaixo-assinado internacional para sensibilizar os governos participantes a adotarem medidas efetivas de enfrentamento às mudanças climáticas.

Idec, Vitae Civilis, Greenpeace, SOS Mata Atlântica e outras organizações apóiam a campanha. O Instituto já vinha discutindo questões relativas ao aquecimento global por meio de sua campanha Clima e Consumo.

A "Campanha Tic Tac" surgiu como uma espécie de última chamada para salvar o planeta. Em 1997, foi ratificado o Protocolo de Kyoto, no Japão, estabelecendo compromissos para combater o efeito estufa, um dos responsáveis pelo aquecimento global. O documento prevê que, até 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990. O fato desse prazo para cumprimento das metas estar no fim torna fundamental a celebração de um novo tratado, estabelecendo outras medidas. 

A ideia do movimento é conseguir um posicionamento mais firme e ousado do Brasil na conferência deste ano, assumindo compromissos concretos, ampliando sua posição de liderança positiva e propondo ações e metas ambiciosas, alinhadas a conhecimentos científicos e interesses estratégicos de longo prazo. 

Plataforma mínima

A campanha propõe a criação de um novo marco internacional, garantindo que o aquecimento global fique abaixo dos 2°C, em relação à média da era pré-industrial. Outro ponto é o estabelecimento de metas e mecanismos para que, antes de 2020, comece a trajetória descendente das emissões globais de gases do efeito estufa e, no caso dos países desenvolvidos, a redução de pelo menos 40% das emissões dessas substâncias, em relação aos níveis de 1990.

O grupo busca estabelecer legalmente mecanismos financeiros para viabilizar a redução de emissões e programas de adaptação nos países em desenvolvimentos, para atender as áreas e comunidades mais vulneráveis às mudanças climáticas.
Por fim, estão previstas na plataforma a aprovação da criação de soluções e mecanismos de REDD (Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal) para compensar o desmatamento e promover a conservação das florestas e a garantia dos direitos de populações indígenas, além da adoção de medidas e políticas que promovam a sustentabilidade.

Próximas ações

21 de Setembro ("O tempo passa, senhores líderes!"): 
No dia que antecede a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), a reunião do G20 sobre clima e a reunião de Bangkok (preparatória da COP 15), serão realizadas iniciativas para chamar a atenção para essas importantes reuniões internacionais e conectadas com o Dia Mundial sem Carro(22 de setembro) serão apoiadas e/ou propostas pela GCCA-BR. "Bicicletadas", caminhadas e outras manifestações com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa serão o formato típico das iniciativas. Entrega parcial do abaixo-assinado o Secretário Geral.

24 de Outubro ("Hora de pensar bem e agir rápido"): 
Pode incluir eventos culturais e artísticos, como mega-shows combinados com manifestações de artistas e lideranças sociais e políticas ou ações semelhantes às do dia 21 de Setembro.

7 a 19 de Dezembro ("Olhos, ouvidos e esperanças na COP15"): 
Durante a Conferência do Clima em Copenhague colaboradores da GCCA acompanharão o desenrolar das conversações e comunicando os resultados e perspectivas ao público do mundo todo. Vigílias e acampamentos são algumas das ações previstas, assim como o envio de mensagens e a deflagração de manifestações-relâmpago, seja no mundo físico, seja no mundo da internet e das mídias sociais.

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