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Associados vão definir mobilização para recuperar confisco da poupança no Plano Collor

<p> <em>Idec esclarece as d&uacute;vidas dos associados sobre a a&ccedil;&atilde;o para recuperar os valores do Plano Collor</em></p>

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Atualizado: 

26/07/2011

No dia 14 de fevereiro, na sede do Idec, foi realizada reunião de esclarecimento e mobilização dos associados que tiveram prejuízo com a retenção de valores de suas cadernetas de poupança por ocasião do Plano Collor. Estiveram presentes mais de oitenta associados. O encontro serviu para tirar dúvidas dos associados quanto às chances reais de receber a quantia confiscada e para definir novas estratégias com o intuito de não deixar cair em esquecimento uma questão que já se arrasta há quase 17 anos.

É bom recordar que o plano determinava a retenção de todo o excedente dos investimentos superiores a NCZ$ 50 mil (cinqüenta mil cruzados novos), inclusive das contas de caderneta de poupança. Os excedentes retidos das contas de poupança que aniversariavam na 2ª quinzena de março de 1990 não tiveram seus valores corrigidos pelo IPC do mês de março (84,32%), mas pelo BTNF (Bônus do Tesouro Nacional Fiscal) que, no último dia daquele mês de março, fora de 41,73%. Mas segundo o Idec apurou em extratos de seus associados, tampouco isso foi feito. Na média, no primeiro aniversário das cadernetas de poupanças posterior ao plano, não mais de 5% foram aplicados como correção dos valores retidos pelas instituições financeiras. É essa a diferença que o Idec reclama para seus associados e para todos os poupadores que se encontravam naquelas condições (com excedentes retidos e contas aniversariantes na 2ª quinzena de março). O Banco Central (BC) afirma que tudo foi pago.

Mudança de índices pode complicar

Na reunião, entre outras coisas, foram expostas as medidas que o Idec adotou durante todos esses anos: mandados de segurança que liberaram cerca de R$ 4 milhões para 800 associados, 159 ações contra os bancos depositários (algumas exitosas, outras perdidas e outras ainda em andamento), e a ação coletiva contra o BC, que está em andamento. Ainda que esta ação coletiva pleiteasse a correção pelo IPC e a Justiça tenha decidido posteriormente que o que valia era o BTNF, o Idec tentará fazer valer ao menos a aplicação do BTNF.

Após os esclarecimentos, os associados apresentaram várias propostas para reacender a questão: compra de espaço na mídia para publicar protesto público, convencimento de jornalistas para que retomem a pauta em grandes veículos de imprensa, abaixo-assinado, manifestação em Brasília e até mesmo um ato na frente da sede do BC.

Diante de limitações - inclusive financeiras - para a viabilização de certas propostas, foi acordado que uma comissão integrada por doze associados se encarregará de definir a forma de mobilização a ser adotada. Essa comissão se encarregará, se for necessário, de angariar fundos para a realização da mobilização, e entrará em contato com os associados para comunicá-los sobre a estratégia definida.

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