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Com a chegada do inverno e do tempo mais frio, é natural que os banhos fiquem mais quentes e longos, as pessoas liguem os aquecedores elétricos mais vezes ao dia e o uso de aparelhos que utilizam energia elétrica também aumente. Tudo isso eleva a conta de luz nessa estação. Para que o consumidor não tome um susto com a conta no fim do mês, o Idec separou algumas dicas que ajudam a economizar energia.
O primeiro cuidado deve ser com o grande vilão do inverno: o chuveiro. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) calcula que um banho quente com uma hora de duração consume de 4,5 a 6 kWh (quilowatts-hora) o que equivale a aproximadamente 157,5 KWh no mês. Em São Paulo, a Eletropaulo cobra R$ 0,3 por Kwh, significando que um banho com 60 minutos de duração, ao final de 30 dias, custa R$ 47,25 - sem contar os impostos na fatura, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), Taxa de Iluminação Pública e Encargo de Capacidade Emergencial.
Algumas medidas simples podem ser tomadas para reduzir esse gasto. Primeiro, tente diminuir ao máximo tempo do banho. Dessa forma você não economiza somente energia, mas também água. Fechar o registro na hora de se ensaboar também reduz consumo. Segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), um banho de 15 minutos consome 135 litros de água. Se a pessoa fechar o registro ao se ensaboar, reduzindo tempo de banho para cinco minutos, o consumo de água cai para 45 litros - uma economia de aproximadamente 33%.
Secadoras, lavadouras e aquecedores
Com o tempo frio fica mais difícil secar as roupas e o uso da secadora aumenta. O aparelho consome entre 120 a 150 kWh por mês quando utilizado uma vez por dia. A água fria também leva os consumidores a optarem por usar mais vezes a lavadora que consome por mês 3,15 a 6,30 kWh quando usada duas vezes por semana. Para os dois eletrodomésticos a dica é a mesma: procure acumular roupa para lavar e secar tudo de uma única vez, reduzindo o uso dos aparelhos e o consumo de energia.
Outro aparelho que passa a ser mais utilizado no inverno é o aquecedor elétrico. O eletrônico, além de consumir muita energia, pode ser prejudicial ao consumidor. Em 2010, o Idec avaliou quatro tipos de aquecedores elétricos (irradiador, gabinete, a óleo e splint) de nove marcas diferentes: Arno, Britânia, Cadence, Cônsul, Cotherm, De´Longhi, GE, Mondial e Philco, analisando 21 modelos no total. Os resultados foram alarmantes: alguns dos aparelhos se mostraram perigosos. O aquecedor tipo irradiador, por exemplo, pode provocar queimaduras em objetos ou pessoas próximos a ele.
Outros vilões
As geladeiras também são responsáveis por grande parte do consumo de energia. Para reduzir seu gasto, o consumidor pode evitar abrir e fechar o eletrodoméstico desnecessariamente e também não deixar a geladeira próxima a aparelhos que produzam calor, como é o caso do fogão. Outras dicas são não deixar acumular grandes camadas de gelo e só ligar o freezer em ocasiões realmente necessárias como festas ou churrascos.
Apesar de pequenas, as lâmpadas também consomem uma quantidade elevada de energia elétrica. A primeira dica nesse quesito é optar pelas lâmpadas fluorecentes que consomem 15 watts por hora e são mais econômicas que as incandescentes, que consomem 60 watts por hora. Evite também deixar as luzes acesas desnecessariamente e tente aproveitar ao máximo a luz do sol.
Selo Procel
Outra maneira de economizar energia é comprar aparelhos elétricos identificados com o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). Os produtos que apresentam notas A, ou B possuem uma maior eficiência energética, ou seja, consomem menos energia que as que indicam notas D ou E.