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Saiba como sair de férias sem gastar muito

Planejar os gastos é o primeiro passo para se divertir sem prejudicar o orçamento

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Atualizado: 

07/10/2011

Com o início de julho e a chegada das férias escolares, os gastos tendem a aumentar. São passeios, viagens, aumento nas contas de luz e água devido ao tempo maior de permanência das crianças em casa, entre outros custos que se juntam às despesas do dia a dia e afetam o bolso do consumidor. Mas pequenas mudanças de hábitos conseguem equilibrar diversão e descanso nas férias sem acumular dívidas para o resto do ano.

Para não ficar no vermelho, é importante calcular um valor exato do quanto está disposto a gastar nas férias. Estabeleça limites para os gastos, lembrando que imprevistos acontecem. Por isso, procure reservar pelo menos 10% de sua renda para situações não planejadas. 

O segredo de férias financeiramente tranquilas é o planejamento. Tanto para quem vai viajar quanto para quem vai ficar em casa, é importante contabilizar cada compra e não comprometer mais de 30% do orçamento com dívidas ou parcelamentos. Afinal, quando as férias acabam, as dívidas continuam.

Se vai viajar
Procure fazer programas e viagens compatíveis com sua renda. Os pacotes de turismo ficam ainda mais caros nessa época do ano - a chamada "alta estação". Para não pagar mais caro, realize pesquisas de preços antes de fechar o negócio. Pousadas e chalés são alternativas mais baratas, mas é importante verificar a procedência do local antecipadamente. Procure aqueles indicados por amigos ou conhecidos.

Se não puder pagar à vista, analise o impacto da aquisição no seu orçamento. Cartão de crédito e cheque especial possuem altas taxas de juros, por isso não se iluda com pequenas parcelas que, ao se acumularem, podem criar um rombo na renda. Verifique primeiro em quantas vezes a viagem poderá ser parcelada sem juros.

Na conta dos gastos com a viagem devem entrar também o custo com as famosas "lembrancinhas", passeios e alimentação que nem sempre estão inclusos nos pacotes. É importante também conscientizar as crianças do quanto é possível gastar para não sair do orçamento, além de não se deixar seduzir por pacotes de viagens acima do dinheiro disponível.

Se você não se programou antecipadamente e o orçamento está apertado, uma boa alternativa é procurar destinos dentro de seu estado. Se for possível e mais barato, viaje de carro ou ônibus. Se ainda assim a viagem não couber no bolso, talvez o melhor seja adiá-la, programando-se para realizá-la em outra oportunidade.

Se for ficar em casa
Se a opção for passar as férias em casa, existem diversos programas que divertem sem custar tão caro. Teatros, cinemas, parques, zoológicos e o shoppings são apenas algumas das opções para quem decidir ficar em casa nesse período. Algumas prefeituras e centros culturais realizam atividades especiais para essa época - muitas voltadas ao público infantil.

Se o dinheiro estiver curto, antes de sair verifique quais as opções estão mais em conta. Para quem gosta de ir ao cinema, por exemplo, existem programações nas quais as sessões chegam a ficar até 50% mais baratas - e as crianças pagam ingresso com desconto de estudante. Outra alternativa é alugar os filmes para ver em casa. 

Se você é muito consumista, talvez seja melhor evitar shoppings, mas piqueniques e passeios em parques estão liberados. Para economizar ainda mais, leve os lanches de casa em vez de comprar no local.

Mais tempo em casa significa aumento nas contas de água, luz e telefone. Para evitar valores mais altos que o planejado, evite desperdiçar água, deixar lâmpadas acesas desnecessariamente e conversar demais pelo telefone.